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Agressores procuram apoio em gabinete da UP

Agressores procuram apoio em gabinete da UP

«No início tínhamos 80% de vítimas e 20% de agressores no atendimento, sendo que, atualmente, os agressores cifram-se em 70% e as vítimas em 30%», adiantou Celina Manita, presidente do serviço. Questionada sobre o perfil dos agressores que chegam ao gabinete, a especialista revela que são atendidos «adultos violadores e abusadores sexuais de crianças», mas também começam a chegar ao serviço alguns jovens e até «menores de idade, que já são ofensores sexuais».

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Encaminhados pelos tribunais
A explicação para o número crescente de acompanhamento a agressores prende-se com o facto de haver poucos serviços direcionados para essa área e existirem mais espaços para ajudar as vítimas. Os agressores que chegam ao gabinete são, na maioria, encaminhados pelo sistema judicial e as agressões estão muitas vezes relacionadas com «violência doméstica e conjugal».

Subsídio para vítimas de maus-tratos
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) saúda a intenção do Ministério Público de requerer a concessão de uma prestação mensal a queixosos de violência doméstica que ganhem menos que o salário mínimo. Segundo a APAV, a prestação já existe, mas raramente é aplicada por falta de «vontade política».

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