O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, também conhecido como Aeroporto do Porto, foi destacado no top 20 das “infraestruturas europeias”. Com 28 novas ligações aéreas, “é o único aeroporto nacional” na classificação.
“Em 2023, foram criadas 1.429 novas rotas aéreas de e para a Europa. E o Aeroporto Francisco Sá Carneiro surge no top20 das: das 63 novas ligações em direção a território português, 28 colocaram as companhias aéreas a voar para o Porto”, lê-se no portal de notícias da autarquia.
Os dados foram analisados pela Air Service One, sendo que no ranking dos “países com mais novas rotas” estão a Itália, a Espanha, o Reino Unido, a França e a Alemanha.
Já no topo da classificação dos aeroportos estão Antalya, na Turquia, e Gatewick, no Reino Unido, com 47 novas ligações, seguindo-se Fiumicino, “que serve a cidade italiana”, com 46.
Segundo as declarações de Pedro Castro, especialista do setor de aviação comercial, ao Jornal de Negócios, de acordo com a mesma fonte, a “tendência” para destacar a Invicta traduz como “a cidade do Porto e toda a região envolvente se tornaram um destino por si”, “com um aeroporto mais disponível e operacionalmente fiável”.
“O constrangimento autoinfligido e patrocinado pelo próprio Estado do aeroporto de Lisboa não tem como consequência desviar os aviões para Madrid. Uma das consequências é que as companhias aéreas começam a olhar para os restantes aeroportos nacionais, observam os fluxos e potencial de tráfego com mais detalhe e, nessa linha de pensamento, apostam no Porto como uma alternativa viável”, sublinha, reforçando que os “15 milhões de passageiros servidos pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro são do Porto ou têm a região como destino”, não utilizando a infraestrutura como um “hub”.
“Se, aos 32 milhões de Lisboa, descontarmos os cerca de 28% de passageiros que apenas trocam de avião e que o poderiam fazer em qualquer lado, percebemos que a diferença de potencial entre os dois aeroportos é menor do que aparenta e que as companhias encontram no Porto uma agradável surpresa para a sua expansão em Portugal”, conclui.
