A NAV Portugal, responsável pelo controlo do espaço aéreo nacional, anunciou esta quarta-feira, dia 14 de fevereiro, que em 2023 foram registados um total de 852,7 mil voos sob condições de voo por instrumentos (IFR), marcando a primeira vez que o tráfego aéreo ultrapassou os números registados antes da pandemia, quando foram controlados 816,3 mil voos. Este aumento representa não só a saída das quebras resultantes desse período, mas também marca um novo recorde de tráfego gerido pela NAV Portugal.
“A superação dos valores de 2019 confirma a retoma acentuada do tráfego após os difíceis anos da pandemia”, afirma Pedro Ângelo, presidente do conselho de administração da NAV Portugal, em comunicado, sublinhando a capacidade de resposta das equipas “à trajetória acelerada de recuperação do tráfego aéreo com a dedicação e o brio que as caracteriza”.
“A NAV Portugal estabeleceu um novo recorde de tráfego aéreo em 2023, antecipando em vários anos as projeções de tráfego da indústria, sem descurar os elevados níveis de segurança e eficiência, fundamentais para a indústria da aviação”, acrescentou o responsável.
Em termos de evolução anual do tráfego aéreo gerido pela NAV Portugal, o ano passado registou um crescimento de 11,9% em comparação com 2022, representando um acréscimo de 90,5 mil voos. Esta subida foi particularmente significativa na região de informação de voo de Santa Maria, com um crescimento de 14%, e na de Lisboa, com um aumento de 11,4%.
Relativamente ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a Torre de Controlo registou aproximadamente 108 mil movimentos, o que representa um crescimento de 10,9% em comparação com o ano anterior e um aumento de 5,6% em relação a 2019.
“O recorde de tráfego aéreo em 2023 é, a meu ver, a melhor forma de marcar o 25º aniversário da NAV Portugal. Desde 1999, os controladores de tráfego aéreo da empresa e as restantes equipas que suportam esta atividade geriram um total de 14 milhões de voos. Continuamos entusiasmados como no primeiro dia em impulsionar o progresso e a inovação na aviação, servindo todos os utilizadores do espaço aéreo nacional e garantindo a segurança dos nossos céus”, reitera Pedro Ângelo.