Na terça-feira, 18 de junho, o FC Porto anunciou que irá abandonar o projeto de construção da Academia na Maia, iniciado pela anterior administração de Pinto da Costa. A nova administração, agora sob a liderança de André Villas-Boas, justificou a decisão com a ausência de um plano concreto de viabilidade financeira.
Em comunicado oficial, o clube destacou que “não havia qualquer plano concreto de viabilidade financeira para a construção do centro de treinos na Maia”. Além disso, mencionou que a anterior administração não cumpriu com o pagamento da segunda prestação relacionada com a aquisição dos terrenos, resultante de um procedimento de hasta pública.
A segunda tranche, no valor de 510 mil euros, ainda não foi liquidada, um tema discutido na recente reunião do executivo municipal da Maia. A nova administração confirmou hoje à Câmara Municipal da Maia que, atualmente, o clube não possui recursos financeiros suficientes para continuar com o processo de aquisição dos terrenos.
A SAD do FC Porto, liderada por Villas-Boas, compromete-se a explorar alternativas viáveis que permitam ao clube dotar-se das infraestruturas necessárias, dentro dos constrangimentos financeiros atuais, para continuar a ser uma referência mundial.
Fotografia: FCPorto
