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A reforma da saúde pelo olhar de António Ferreira

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Com prefácio do ministro da Saúde, Paulo Macedo, o livro “Reforma do sistema de saúde – a minha visão”, da autoria de António Ferreira, apresenta um conjunto de estratégias de ação com vista à reforma daquele setor português.

O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de S. João, António Ferreira, vai lançar esta quarta-feira, na cidade do Porto, um livro com propostas para reformar o setor da saúde em Portugal.
Prefaciada por Paulo Macedo, a obra, intitulada “Reforma do sistema de saúde – a minha visão”, faz um diagnóstico dos fatores que ameaçam levar o Sistema Nacional de Saúde (SNS) à falência, num momento em que a ADSE se revela insustentável e o setor privado não tem viabilidade. Apoiado em dados estatísticos, António Ferreira lança algumas propostas, defendendo que o Estado deve contratar onde for mais barato, público ou privado, fixar limites aos preços a pagar às farmacêuticas e mudar a lei para despedir quem não quer trabalhar. “Com ideias muito precisas sobre otimização de recursos, redução de despesas e ampliação do acesso da população à saúde pública”, o médico, especialista em Medicina Interna, “mostra-nos que é possível reencontrar a missão primordial das unidades hospitalares – servir a vida humana”, avança a editora “Verso da História”, em comunicado enviado às redações.
Uma das teses defendidas pelo responsável ao longo do livro é a de que o sistema de saúde promove iniquidades regionais. Em declarações ao Jornal de Notícias (JN), António Ferreira sublinhou que há duas regiões “menos beneficiadas: o Norte e o Algarve, que, de acordo com dados de 2009 a 2012, receberam, per capita e por ano, 842 e 824 euros, respetivamente”. “A região de Lisboa e Vale do Tejo tem sido mais beneficiada, principalmente se considerados os resultados negativos dos hospitais que o Estado acaba por assumir, mas que são escondidos. Segundo os cálculos que fiz, a despesa pública per capita, em Lisboa, ascende a 1073 euros”, indicou. O presidente do Conselho de Administração do CHSJ realçou ainda que existem três áreas da saúde que precisam de uma reforma urgente: a gestão dos recursos humanos, no sentido de “ser possível despedir quem não quer trabalhar”; a área dos consumos e o financiamento, “fazendo depender o sucesso das instituições da sua capacidade de produzir qualidade e a preços competitivos”.

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