PUB
Santander Saúde

A mobilidade de Gaia está prestes a mudar

A mobilidade de Gaia está prestes a mudar

Até fevereiro, está em curso um plano de restruturação de mobilidade por parte da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia que visa proceder a alterações de semaforização e “eventuais supressões de cruzamentos da linha” na Avenida da República. Em causa está o futuro aumento da frequência do serviço da Metro do Porto.

“Estão em curso todos os estudos de mobilidade para assegurar maior velocidade no trajeto. Em alguns casos, isso passa pela alteração da temporização dos semáforos, noutros passará por eventuais supressões de cruzamentos, sempre no benefício do transporte público”, afirma Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, em declarações à agência Lusa, segundo o Porto Canal.

A Linha Amarela (D), devido aos trabalhos de extensão da mesma até Vila d’Este, verá, em 2024, o aumento da frequência de serviço que passa de seis minutos para “de três em três”. Assim, o município tem “até fevereiro para estabilizar todas as soluções, em articulação com a Metro do Porto”.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Este aumento pode “impactar o tráfego rodoviário nos atravessamentos entre os dois sentidos da via, que atualmente são 13 desde a Ponte Luís I até Santo Ovídio”. Por esse motivo, Eduardo Vítor Rodrigues admite que “é uma forte possibilidade”, a ser discutida com a Infraestruturas de Portugal (IP), que os túneis da Ponte D. Maria Pia e da Real Companhia Velha venham a ser reativados com o propósito de utilização rodoviária.

Segundo o Plano de Urbanização da Avenida da República, finalizado em 2019, este mencionava, ainda, a “construção de um novo túnel entre a Rua D. Pedro V e a Rua Raimundo de Carvalho para atravessamento” da avenida. O autarca reitera que a proposta está “igualmente em vigor”, sendo que o prazo previsto em cronograma é o ano de 2024.

De acordo com a mesma fonte, a 14 de julho teria sido afirmado pelo presidente que “a circulação de autocarros na Avenida da República será redistribuída com o arranque da nova rede metropolitana denominada UNIR, prevista para 01 de novembro”. Dessa forma, privilegiando a intermodalidade com a Metro do Porto uma vez que “os autocarros nunca podem desaparecer da Avenida da República na totalidade”.

PUBLICIDADE

PUB
Prémio Literatura Infantil Pingo Doce