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“A austeridade não está a funcionar”, alerta Cáritas Europa

“A austeridade não está a funcionar”, alerta Cáritas Europa
O relatório “Consequências humanas da crise na Europa”, da Cáritas Europa, defende que a “austeridade não está a funcionar” e o “crescimento, se é que existe, ainda é ridiculamente baixo”.

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O segundo relatório anual da Cáritas Europa analisa o impacto das políticas que estão a ser implementadas nos diferentes países da União Europeia mais afetados pela situação de crise (Portugal, Chipre, Grécia, Irlanda, Itália, Roménia e Espanha) e os seus efeitos na vida das pessoas. “Acreditamos que este relatório pode contribuir para uma maior consciência do impacto da crise sobre os grupos de pessoas mais vulneráveis”, defendeu o secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Nuño Mayer, citado num comunicado da Cáritas portuguesa. “Os políticos têm alternativas nas decisões e medidas que devem ser tomadas e têm a responsabilidade de atenuar os piores efeitos da crise nestas camadas da população”, sustentou. O documento descreve os efeitos das medidas de austeridade na vida das pessoas e testemunha “o crescente número de pessoas que enfrentam situações de pobreza e exclusão social”. Para a realização do relatório foram analisados aspetos como as taxas de emprego e de desemprego, os níveis de pobreza e exclusão social, o estado dos serviços públicos em geral, e dos cuidados de saúde, em particular, e o nível de confiança em instituições nacionais e europeias e a coesão social nesses países.
Dados do mais recente Inquérito às Condições de Vida e Rendimento do Instituto Nacional de Estatística (INE) referem que o número de portugueses em risco de pobreza aumentou entre 2011 e 2012, atingindo 18,7% da população (quase dois milhões de pessoas).

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