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93,5% dos portugueses sentem-se inseguros no supermercado

93,5% dos portugueses sentem-se inseguros no supermercado

Um estudo promovido pela Universidade Portucalense concluiu que a pandemia teve um “efeito drástico” na sensação de segurança dos portugueses sempre que se deslocam para a compra de bens alimentares, com 93,5% dos inquiridos a revelar que se sentem “inseguros no supermercado”. 

De acordo com os resultados da investigação, intitulada “Alterações ao Comportamento do Consumidor Português na Compra de Alimentos Durante a Pandemia da Covid-19”, antes do período pandémico 71,8 sentia total segurança quando frequentava tinha que frequentar estas superfícies comerciais. 

Por sua vez, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021, altura em que foi realizado o estudo, diminuíram também as idas aos supermercados. “De uma regularidade de três vezes por semana passou para uma”, lê-se no comunicado divulgado. 

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De acordo com Sofia Gomes, co-autora e investigadora do do REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies da Universidade Portucalense, a quebra da sensação de segurança fez diminuir também o “tempo médio de permanência dentro das lojas de alimentos”. 72,2% dos consumidores inquiridos permanecem no seu interior menos de 30 minutos.  

Também os horários em que, habitualmente, os portugueses se dirigiam aos supermercados terão sido alterados, com a maior parte dos inquiridos a preferir fazê-lo no período da manhã, preferencialmente antes das 11h00, ao invés do período correspondente ao fim do horário laboral (entre as 17h00 e 20h00). 

Durante os últimos meses, assistiu-se também a uma “crescente procura por minimercados de bairro” e uma preferência notória pelo transporte individual. 79,2% dos portugueses preferem deslocar-se de automóvel ou de mota, enquanto 16,6% opta por deslocações a pé. O estudo, realizado entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021, contou com um universo de 741 consumidores portugueses. Além de Sofia Gomes, participaram também na investigação João M. Lopes e Márcio Oliveira, do NECE – Research Unit in Business Sciences do Instituto Miguel Torga e do Instituto Politécnico de Leiria, respetivamente, e José Oliveira, da Universidade do Minho.

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