De acordo com informações da Polícia Marítima, apesar do desrespeito dos sinais de perigo das arribas, nenhuma multa foi processada. “Algumas pessoas insistem em ficar debaixo das arribas, à beira do topo ou na sua base”, lamentou Francisco Lopes, da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Geológico do Alentejo e Algarve (DPGA). Ainda assim, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) afirma que o mais importante é o reforço das ações de caráter preventivo e não punitivo.
Dados da APA revelam que, só no Algarve, existem 64 praias sinalizadas, sendo a de Dona Ana, em Lagos, uma das que gera maior preocupação. No centro das atenções está ainda a praia Maria Luísa, em Albufeira, na qual morreram cinco turistas na sequência de uma derrocada, em 2009. Para evitar novos acidentes, em março, as autoridades efetuaram derrocadas controladas não só naquela praia, mas também em Oura, Santa Eulália, Aveiros, Batata, Careanos, Vau, Barranco das Canas e Prainha.
