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500 surfistas juntam-se este fim de semana para quebrar o recorde mundial no Norte Surf Fest

500 surfistas juntam-se este fim de semana para quebrar o recorde mundial no Norte Surf Fest

O Norte Surf Fest, evento que promete tornar-se uma referência no mundo do surf, prepara-se para reunir cerca de 500 surfistas com o ambicioso objetivo de estabelecer um novo recorde mundial: o maior número de pessoas a surfar a mesma onda em simultâneo. Além de procurar quebrar o recorde, que foi alcançado há 15 anos na África do Sul, o festival pretende promover o surf como um estilo de vida e fomentar o espírito de comunidade entre os surfistas locais e internacionais.

Entre os dias 27 e 29 de setembro, as praias de Matosinhos e a Praia Internacional do Porto serão o palco deste evento, organizado pela Associação de Escolas de Surf de Portugal (AESP). O diretor da AESP, Afonso Teixeira, explica que o objetivo de desafiar o recorde mundial estava em preparação há vários anos, mas foi adiado devido à pandemia. Agora, com o apoio do Turismo de Portugal e outros patrocinadores, o evento está finalmente pronto para avançar. Teixeira acredita que 500 participantes é um número realista para a tentativa de quebra do recorde, dado o entusiasmo da comunidade de surf local e o interesse crescente pelo evento.

O Surf além da onda: palestras e competições

O festival oferece muito mais do que a tentativa de recorde mundial. Serão realizadas conversas com especialistas internacionais sobre temas como sustentabilidade, tecnologia e inovação no surf, além de competições entre escolas de surf e atividades educativas focadas na segurança aquática. As Surf Talks, que decorrem nos dias 27 e 28 de setembro no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e no Forte de São Francisco Xavier, contarão com a participação de nomes importantes do surf, como o jornalista Sam George e o ambientalista Ed Atkin. Estas palestras terão um custo a partir de 40 euros, mas o restante do festival será de entrada gratuita.

As palestras são vistas como uma oportunidade para reunir profissionais da área, empresários, estudantes e investigadores, criando um espaço para debates sobre o futuro do surf, com foco na história da modalidade, proteção costeira e novas tecnologias, como as piscinas de ondas artificiais. Para Afonso Teixeira, a troca de conhecimentos entre especialistas e o público é essencial para impulsionar o desenvolvimento do surf enquanto indústria e desporto.

Eventos culturais e formativos no coração do festival

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Além das competições e palestras, o Norte Surf Fest inclui uma programação cultural com exposições ao ar livre, destacando a história do surf desde os reis havaianos até ao seu crescimento em Portugal, quando a modalidade ainda enfrentava preconceitos. A exposição será comissariada por João Valente e terá lugar ao longo da marginal da praia. O festival inclui também o mercado Surf Market, onde os visitantes poderão conhecer e adquirir produtos relacionados com o surf e outras áreas.

Para os mais jovens e para quem procura aprender mais sobre segurança no mar, serão organizadas formações em parceria com o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). Estas atividades educativas, que incluem sensibilização sobre salvamento aquático e prevenção de afogamentos, destinam-se tanto a surfistas como a crianças de escolas da região do Porto e Matosinhos.

Um evento com futuro promissor

Afonso Teixeira afirma que o Norte Surf Fest pode vir a ser uma referência anual para fechar o verão com chave de ouro. O diretor da AESP salienta a importância de projetos sociais que aproximam as crianças e jovens ao surf, como o “Surf para Todos” e o “Desporto no Bairro”, promovidos pelos municípios em parceria com as escolas de surf da região.

Com 17 escolas de surf espalhadas entre o Porto e Matosinhos, o interesse pelo surf continua a crescer, mesmo numa região de águas frias, onde o uso de fatos é obrigatório. Este crescimento é impulsionado por eventos como o Norte Surf Fest, que combinam desporto, cultura e inovação para atrair surfistas de todas as idades e níveis de experiência.

O festival, apoiado pela Ágora, promete ser um marco importante no calendário desportivo e cultural da região.

Fotografia: ágora
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