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Recheio 2024 Institucional

47% dos portugueses defendem regresso ao confinamento

47% dos portugueses defendem regresso ao confinamento

Uma sondagem feita pela Aximage para o Jornal de Notícias e a TSF revela que houve uma mudança na opinião pública de julho para setembro: são agora mais os portugueses que defendem um novo confinamento (47%) do que aqueles que o rejeitam (40%).

“Acha que deve haver um novo confinamento com o tempo frio?” De acordo com o inquérito realizado pela Aximage para o Jornal de Notícias e TSF, 47% dos portugueses inquiridos consideram que sim, enquanto 40% dizem não ser necessário. 12% não têm opinião sobre o tema.

Estes resultados mostram uma mudança significativa face a julho, altura em que a maioria (51%) recusava aquela medida de combate à pandemia de covid-19.

“Uma possível explicação para esta inversão de tendência será a contabilidade diária do número de casos. Em meados de julho, enquanto decorria o trabalho de campo da Aximage, o número de novos infetados rondava as três centenas. Dois meses depois, e também durante os quatro dias de recolha de opiniões, o número de novos infetados diários passou para a casa das seis centenas”, justifica o JN.

Segundo apontam os investigadores, os habitantes das regiões Norte e Centro (52%), as classes médias (51%), a faixa etária dos 18 aos 34 (65%) e os portugueses que se abstiveram nas eleições (53%) são os que apoiam mais um novo confinamento.

Metade dos inquiridos diz que o país está mais preparado do que estava para responder à covid-19 no inverno, e 29% consideram que está pior.

No que diz respeito ao cumprimento das regras de combate à pandemia, 68% acha que é mais cumpridor do que a maioria dos seus concidadãos e apenas 6% admite que os seus hábitos são mais relaxados.

“Já quando está em causa o comportamento dos outros, a apreciação é tendencialmente negativa: a maioria facilita nas recomendações da DGS, segundo 56% dos inquiridos (os mais críticos são as mulheres, os mais pobres e os que vivem na Região Centro)”, refere o JN.

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De referir que Portugal contabiliza esta sexta-feira mais seis mortos relacionados com a covid-19 e 780 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.894 mortes e 67.176 casos de infeção. Em vigilância estão 38.721, mais 917 do que na quinta-feira.

Primeiro ministro apela ao cumprimento de 5 regras fundamentais

O gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal reuniu-se, esta sexta-feira, de urgência na residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, em São Bento.

A reunião surge na sequência do “contínuo aumento” de novos casos diários de infeção com o novo coronavírus e pela necessidade de “reforçar a sensibilização dos cidadãos para a adoção de medidas de prevenção e de segurança contra a covid-19”.

O primeiro-ministro afirmou que Portugal está a acompanhar a tendência europeia de aumento de infetados com o novo coronavírus. “A manter-se esta tendência, chegaremos aos mil casos por dia. Temos de travar esta tendência. Não podemos parar o país”, declarou António Costa, na conferência de imprensa, citado pelo Sapo.

“Não vamos poder voltar a parar o país, como aconteceu em março. Agora, o controlo da pandemia depende da responsabilidade pessoal de cada um de nós. Não podemos voltar a privar as crianças do acesso à escola, não podemos voltar a proibir as famílias de visitarem os seus entes queridos nos lares, não podemos separar as famílias no Natal como fizemos na Páscoa. Temos mesmo de travar a pandemia por nós próprios através da nossa responsabilidade pessoal”, frisou o primeiro ministro.

António Costa destacou 5 regras fundamentais: usar máscara “o mais possível e obrigatoriamente sempre que necessário”, manter a higiene regular das mãos, respeitar estritamente a etiqueta respiratória, manter o afastamento físico e utilizar a aplicação Stayaway Covid.

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