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#4 Escapadinhas à Galiza: descubra a rota das “Camélias a dormir em… Pousadas”

#4 Escapadinhas à Galiza: descubra a rota das “Camélias a dormir em… Pousadas”

Por vezes, um fim de semana de lazer está bem mais perto do que nos imaginamos. Posto isto, porque não visitar a Galiza? Mesmo aqui ao lado, os novos vizinhos galegos são um destino de eleição para uma escapadinha.

Nesta quarta edição da “Escapadinha à Galiza” da VIVA, embarque connosco em mais um percurso da rota “Camélias a dormir em… Pousadas”, promovida pela Junta da Galiza. 

1º Dia

Para começar o dia, porque não fazê-lo bem cedo? Depois de um pequeno almoço consistente e madrugador, uma boa ideia podia ser partir da Invicta até à comarca d’O Salnés, situada no coração das Rias Baixas.

Aqui, a camélia floresce em abundância, aproveitando o clima ameno e húmido da região. A harmonia entre os palácios e as camélias surpreende-nos com uma extraordinária beleza.

Posto isto, o primeiro destino poderia ser o majestoso Paço de Rubiáns, localizado no município de Vilagarcía de Arousa, acessível pela principal via de comunicação, a AP-9. 

Este local abriga um palácio com cinco séculos de história, perfeitamente preservado, cercado por vastos jardins, hortas, bosques ajardinados, vinhedos de albariño e extensos montes de sobreiros, num total de 65 hectares. Bastante espaçoso, certo?

O jardim do paço é adornado com mais de cem espécies de flores, sendo a camélia o seu emblema desde o século XIX, quando as primeiras foram plantadas como presente pelo duque de Caminha (via Junta da Galiza). 

Para além disso, poderás encontrar uns eucaliptos imponentes, trazidos pelo bispo de Tui por volta de 1820. Agora são alguns dos maiores da Europa, com mais de catorze metros de perímetro.

Aqui, as sementes das camélias são utilizadas para a produção de óleos, que as freiras do Mosteiro de Armenteira transformam em sabonetes artesanais. 

Com agendamento prévio, os visitantes podem desfrutar de uma visita guiada pelos terrenos do paço, explorando este tesouro natural idealizado em 1870 pelo paisagista francês Martín Dorgambide. Assim, podem aprender sobre o processo de produção dos óleos essenciais de camélia.

Em Vilagarcía, nunca é mal pensado aproveitar para degustar mexilhões, vieiras e ostras acompanhados do famoso vinho albariño.

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Após a visita, recomendamos uma parada em Vilagarcía de Arousa para desfrutar dos excelentes mariscos da região, cultivados em jangadas flutuantes, e dos vinhos albariños da Denominação de Origem Rias Baixas.

À tarde, o roteiro podia guiar-nos até à quinta d’A Saleta, em Meis, onde nos aguarda outro magnífico jardim, desta vez num estilo inglês. Este refúgio, projetado pela conhecida arquiteta paisagista Brenda Colvin, abrange cinco hectares e pode ser visitado mediante reserva prévia.

Ao entrar, somos recebidos por uma imponente casa de lavoura, uma capela dedicada à Virgem d’A Saleta e um espaçoso espigueiro. No jardim, encontramos uma grande variedade de plantas exóticas, como rododendros, azáleas e mirtáceas australianas, além de inúmeras camélias de diferentes cores, que são um verdadeiro regalo para os visitantes (via Junta da Galiza).

Por esta altura, o dia já deve ir longo. Por isso, sugerimos uma visita a Cambados, um local ideal para desfrutar de uma deliciosa refeição e descansar. A região oferece uma variedade hoteleira de qualidade, destacando-se a Pousada do Paço de Bazán. 

O bairro de Fefiñáns concentra uma vasta seleção de restaurantes que oferecem os melhores pratos da culinária local, como mariscos frescos da ria e peixes acompanhados pelo vinho albariño da região.

2º Dia

Depois de um dia cansativo mas ao mesmo tempo bem aproveitado, uma ótima ideia podia ser fazer uma visita à capital do albariño: as adegas de Fefiñáns. Para Álvaro Junqueiro, trata-se do “príncipe dourado dos vinhos”.

Estas residem num magnífico palácio que faz parte de um conjunto arquitetónico datado do século XVI, reconhecido como Património Cultural, composto pela igreja de São Bento, uma torre de vigia com vista panorâmica e uma encantadora ponte de estilo barroco.

Além das caves, o interior do palácio de Fefiñáns abriga um extenso vinhedo com vinhas centenárias de albariño, bem como um bosque com espécies nativas e bosques de buxo secular, oferecendo a oportunidade de passeios relaxantes entre as suas alamedas.

Antes de rumar de novo à Invicta, também pode ser interessante usufruir de algum tempo livre. Afinal de contas, também é agradável ter momentos de viagem sem qualquer tipo de plano. Como se costuma dizer, é importante sentir a cidade.

Se está à procura de uma escapadinha, ir à Galiza pode ser uma surpresa bem agradável. Desde natureza, a cultura, a gastronomia, o que não falta são pontos de interesse.

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