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Recheio 2024 Institucional

3 em cada 4 jovens já quis mudar a sua aparência devido às redes sociais

3 em cada 4 jovens já quis mudar a sua aparência devido às redes sociais

Três em cada quatro jovens afirma que redes sociais têm o poder de os fazer querer mudar a sua aparência. Os dados são de um estudo sobre o impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens em Portugal, realizado recentemente pela Dove.

Desenvolvido em oito países, em território luso foram inquiridos 1.200 jovens e pais, onde é possível concluir que Portugal é dos países da União Europeia em que mais jovens admitem estar viciados nas redes sociais – 86%. A média europeia aponta para 78%.

Segundo a nota de imprensa, este vício “inicia-se muito cedo, pois 9 em cada 10 jovens já usa redes sociais aos 13 anos, com a agravante que 8 em cada 10 diz mesmo preferir comunicar com outras pessoas” através dessas plataformas, “em vez de o fazer pessoalmente”.

O estudo revela que as redes sociais têm impacto negativo na saúde mental de dois em cinco jovens, em Portugal, devido aos conteúdos tóxicos a que assistem.

Conforme o documento, nove em cada 10 jovens admite já ter sido exposto “a conteúdos de beleza tóxicos nas redes sociais” e cerca de metade (45%) “já foi exposto a conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar”.

Sabe-se também que sete em cada 10 jovens “já consumiu conteúdos onde se incentivava a utilizar de forma excessiva filtros nas suas fotografias e vídeos” e que, um em quatro jovens “já esteve exposto a conteúdos relacionados com automutilação”.

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No que toca à perspetiva dos pais, o estudo conclui que quase metade (48%) “sente-se culpado por não estar a proteger suficientemente bem os seus filhos”, daquilo que veem e ouvem nas plataformas; e a maioria (52%) acredita que as redes “têm mais poder para moldar a autoestima e a confiança dos seus filhos do que eles próprios no desempenho das suas funções de pais”.

Face ao cenário atual, nove em cada 10 pais considera ainda “que as marcas e os influenciadores devem assumir o compromisso de publicar conteúdos de forma mais responsável nas redes sociais”.

Sobre estas conclusões, Eduardo Sá, psicólogo e especialista em Saúde Familiar e Educação Parental, citado na nota, afirma sublinha que o estudo ajuda “a perceber como muitas das mensagens a que os adolescentes têm acesso, de forma livre, nas redes sociais, podem ter um impacto francamente prejudicial na sua saúde mental e na forma como perspetivam a sua autoestima, de modo, progressivamente, mais debilitado”.

“Mostra-nos também que não são capazes de destrinçar a realidade que os algoritmos lhes facultam da realidade tal qual ela é, o que faz das redes sociais um elemento preponderante na sua informação e na sua formação”, indica.

Eduardo Sá diz ainda “que os jovens não se autorregulam” nem têm “quem os resgate dessa dependência”, o que faz com que as redes sociais sejam “uma espécie de «droga leve» que todos consomem.”

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