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2016: Um ano negro para a cultura pop

2016: Um ano negro para a cultura pop
2016 foi um ano negro artisticamente. O melhor termo seria mesmo fatal para artistas que marcaram a cultura pop dos séculos XX e XXI. Refiro-me a nomes colossais como David Bowie, Prince, Leonard Cohen e George Michael. Os “reis” morreram. Mas a música não. Ponto.

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David Bowie dispensa apresentações. Um verdadeiro ícone que conseguiu fazer vibrar gerações. Caso para dizer: obra. E a despedida do camaleão do rock foi impressionante . A letra de “Blackstar” denotava essa despedida um tanto ou quanto dolorosa, mas resignada. O “Rebel Rebel” abandonou-nos. Fisicamente, diga-se.
Que Leonard Cohen não caminhava para jovem, todos nós sabiamos…Mas que a sua perda foi igualmente um choque, é também inegável. Tudo porque soube brindar cada fã com o que de melhor o mundo poporciona: o amor. Não é por acaso o apelido de “poeta do amor”. “Dance me till the end of love”, “Suzanne”, “In my secret life”, são temas celestiais. Motivos mais do que suficientes para me apropriar de uma frase do radialista António Jorge: “Leonard Cohen é o poeta que o ‘rock n roll’ gostaria de ter tido”. E quem fala assim não é gago.
leonardcohenPrince, por sua vez, marcou decisivamente a década de 80. Pelo seu estilo e voz inconfundíveis. Pela sua sensualidade e pelo desfile de êxitos como “Purple Rain”, “When Doves Cry”, “Little Red Corvette”, “Cream” e “The Most Beautiful Girl in the World”, entre outros.
A surpresa negra viria no Natal. Um “Last Christmas” para o icónico George Michael, que era a meu ver um corajoso. Pela libertação sexual nas suas músicas (“Freedom”). Outro fator importante: o de um ídolo, um sex symbol ter assumido a sua homossexualidade. Não é tarefa fácil. E acrescento ainda o facto de se ter mantido fiel à sua linha musical. De ídolo teen a cantor conceituado. Do menino de “Careless Whisper” ao homem de “Don´t let the Sun go down on me”, com Elton John.
Um até já a todos, pois a música, essa é eterna.

Irene Mónica Leite
Jornalista{jcomments on}

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