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Junta da Galiza

#2 Escapadinhas à Galiza: descubra a rota das “Camélias e Adegas”

#2 Escapadinhas à Galiza: descubra a rota das “Camélias e Adegas”

Para descobrir, nem sempre é preciso ir muito longe. Um exemplo disso é a Galiza, mesmo aqui ao lado, que nos oferece inúmeras possibilidades para visitar, num fim de semana diferente do habitual. 

Posto isto, nesta segunda “Escapadinha à Galiza”, a VIVA volta a ser o seu guia turístico e a apresentar-lhe itinerários dentro da rota “Camélias e Adegas”, oferecida pela Junta da Galiza. Feita a introdução, vamos ao passeio!

1º Dia

Se for daqueles que gosta de acordar o mais cedo possível, num fim de semana excecional, pode pensar em “madrugar” e começar o dia com um pequeno-almoço com vista para a magnífica Ria de Arousa. Depois de carregar baterias devidamente, com um cenário de mar encantador, seguimos viagem.

Antes de mais, é importante não esquecer que as Rias Baixas galegas, reconhecidas como uma das maiores reservas de fitoplâncton do planeta, oferecem um habitat ideal para uma grande variedade de mariscos que crescem em jangadas sobre o mar. É por isso que os mariscos desta zona, criados em jangadas (plataformas de madeira sobre o mar), ficam com um tamanho e sabor únicos.

Feito este parêntesis, a viagem podia começar no porto d’O Grove, de onde saem os veleiros que andam pela ria. Tal como refere a Junta da Galiza, “muitos deles oferecem inclusivamente o almoço a bordo, à base de um menu tipicamente galego que costuma incluir a degustação de marisco fresco, empanada galega e outros preparados típicos, acompanhados por vinho albariño da Denominação de Origem Rias Baixas, e, portanto, aconselhamos-vos esta opção”.

Nestas viagens, é possível ver verdadeiros bosques de algas, que são visíveis dado ao fundo envidraçado do barco. Para além disso, outro fator interessante é conseguir ver o trabalho dos operários. Este consiste em desdobrar as cordas que seguram o marisco. Sabia que podem pesar até 300 kg? Pesado, certo? Pode, ainda, observar, diferentes espécies de peixes: sargos e bogas são alguns dos exemplos.

Outro ponto a visitar é a quinta d’A Saleta, uma grande referência botânica, especialmente ao nível das camélias. Neste local,  cultivam-se 200 tipos de camélia. Como se isso não bastasse, ainda poderá observar rododendros, azáleas, proteáceas, mirtáceas australianas e ericáceas sul-americanas, assim como um corredor de diversas variedades de trepadeiras.

Segundo a Junta da Galiza, esta zona emblemática descreve-se em duas palavras: caos ordenado. Poderíamos também adicionar a palavra “belo”, neste sítio rodeado por carvalhos, eucaliptos e sobreiros, que “esconde” um pombal octogonal.

Depois de uma visita completa, enquanto “guias turísticos” aconselhamos que aproveite para voltar à ilha d’A Toxa para descontrair, durante a tarde. Como refere a mesma fonte de informação, as propriedades terapêuticas da zona são convidativas a tratamentos de beleza, relaxamento, ou saúde. Sabia que a uva albariña, típica da região, tem propriedades bastante benéficas?

É importante não esquecer que, por vezes, viajar é mesmo relaxar. Por isso, depois de um tratamento relaxante, porque não dar um passeio pela ilha, tranquilamente, antes de jantar? Talvez isso lhe abra o apetite para o jantar. Mais uma vez, optar pelos mariscos da região nunca é uma opção errada.

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2º Dia

Depois de uma noite relaxada, o sol volta a erguer-se e dá lugar a mais um dia. Uma boa opção pode passar por visitar a capela das Conchas, em pleno centro da ilha d’A Toxa. Como refere a Junta da Galiza, “o interior conserva um certo ar marinheiro, mas a verdadeira atração é o exterior, completamente revestido de conchas de vieira, que nos oferece uma decoração perfeita para imortalizar a visita com uma fotografia”.

Se quiser levar alguns recuerdos de volta à Invicta, uma boa opção pode ser ir à loja-museu de “La Toja”. Sabia que esta marca produz alguns dos sabonetes com mais história em Espanha? Antes de ir embora, é ainda possível que passe pelos vendedores de colares de conhas, que costumam dar as boas-vindas e despedidas aos visitantes.

Após abandonar a ilha d’A Toxa, uma boa ideia pode ser ir dar um salto a Pontevedra. Pelo caminho, encontraremos a encantadora vila de Combarro, que se ergue com um peculiar estilo marinheiro, convidando os turistas a uma pausa para explorar as suas ruas históricas e desfrutar das vistas. 

À medida que nos aventuramos pelas ruas inclinadas em direção à ria, somos envolvidos por uma atmosfera única, onde casas esculpidas em granito se erguem, adornadas com pórticos e balaustradas de ferro forjado, pedra e madeira. Durante o passeio, vemos uma série de cruzeiros, muitos deles adornados com imagens religiosas, onde cada lado representa uma direção diferente: terra ou mar, uma peculiaridade única de Combarro.

Para usufruir ao máximo, continuemos a nossa jornada até a praia de Padrón, onde, mais uma vez, somos presenteados com uma vista deslumbrante da vila, com trinta espigueiros alinhados ao longo da costa. Estes antigos celeiros de pedra, decorados com plantas e adornos rústicos, testemunham o passado marítimo da região, onde os marinheiros usavam-nos para secar peixes e armazenar produtos agrícolas trazidos de terras distantes (via Junta da Galiza).

De Combarro, seguimos, finalmente, em direção a Pontevedra, onde nos aguarda um centro histórico vibrante e bem preservado, repleto de tabernas, bares e restaurantes convidativos. Desfrutar de uma refeição numa das tascas locais e relaxar numa das praças da cidade, como a Praça d’A Verdura ou a Praça d’A Leña, é uma experiência imperdível para sentir a verdadeira essência da cidade. Afinal, para conhecer um sítio temos de o sentir, certo?

Depois disso, convém não se esquecer de visitar a Capela da Peregrina, um marco simbólico de Pontevedra, com uma planta única em forma de concha de vieira. As esculturas religiosas deste local homenageiam os peregrinos do Caminho de Santiago.

Por este andar, o dia já vai longo, pelo que, para encerrar esta jornada com chave de ouro, sugerimos uma visita aos Jardins do Castelo de Soutomaior, um local reconhecido internacionalmente pela sua exuberância botânica. 

O mesmo é lar de uma vasta coleção de camélias e outras espécies, sendo que o jardim oferece uma experiência única de imersão na natureza. Não perca a oportunidade de explorar o interior do castelo restaurado, que remonta à época medieval e conta histórias fascinantes de seu passado.

Fique atento às reportagens da VIVA!, onde lhe iremos continuar a dar sugestões do que fazer em terras galegas. Cai sempre bem uma escapadinha à Galiza: terra tão bonita e mesmo aqui ao pé.

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