Em causa está o “SOS Vizinho”, um projeto que, em menos de 24 horas, juntou meia centena de especialistas de várias zonas do país, para organizar uma rede de apoio a grupos de risco neste momento de isolamento social.
O objetivo é “ajudar a sinalizar os grupos/doentes de risco de cada região e criar uma rede de distribuição, através de voluntários que se inscrevem online”, explica o comunicado enviado à VIVA!, acrescentando que o projeto pretende, assim, fazer chegar a estas pessoas os “bens essenciais que necessitam, evitando que saiam das suas casas e, consequentemente, estejam mais expostas”.
O “SOS Vizinho” “cresce a cada minuto” e já é do conhecimento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e recolheu o apoio da CASES, mas a expectativa dos promotores é que se juntem “cada vez mais entidades e autoridades públicas, nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia”.
“A Netflix pode esperar, os portugueses que são grupo de risco e necessitam de alimentar-se não. Nasceu assim o SOS Vizinho!”, apelou Cláudia Dias, ao apresentar o projeto no seu perfil da LinkedIn. Já Henrique Paranhos, solicitou, também numa publicação no seu perfil, o “envolvimento de retalhistas online, de softwares de contact centers e de operadoras nacionais, para hoje”.
O projeto estará concretizado na próxima semana na plataforma sosvizinho.pt, onde será então possível “solicitar apoio ou inscrever-se como voluntário”.
“O SOS Vizinho está também a trabalhar para a criação de uma linha de apoio telefónico, de forma a dar resposta a quem não tem acesso à internet”, revelam ainda os promotores.