“É enganador tentar dizer aos portugueses que existe uma margem de manobra negocial que não existe”, salientou Gaspar, num recado endereçado tanto à oposição, como ao CDS e até ao Presidente da República. De acordo com o ministro, o último exame efetuado pela troika “já levou em conta as conclusões mais recentes do FMI sobre os efeitos da austeridade”, aspeto que levou o Governo a negociar mais um ano para o programa de ajustamento. Mais do que isso, garantiu, “não há”. “O limite do défice e da dívida em 2012 e 2013 encostaram ao limite de tolerância das organizações internacionais responsáveis pelo acompanhamento do nosso programa”, constatou Vítor Gaspar.
Quarta-feira 24 Outubro, 2012