As conclusões mostram que 54,6% das pessoas evidenciaram essa preferência, valorizando um conjunto que, para além do Museu de Arte Contemporânea, tem valências como o Parque, a Casa ou a Quinta. Aliás, o parque surge como o espaço mais frequentado (88,2%) seguido das exposições (80,3%) e de “Serralves em Festa”, uma iniciativa de sucesso, com 66,3% a afirmar já ter ido ao evento, que dura 40 horas.
A investigação, encomendada à Porto Business School da Universidade do Porto, revela que o visitante tipo de Serralves é jovem (cerca de 70% entre os 16 e os 45 anos), licenciado (79,6%), trabalha por conta de outrem (36,7%) ou é estudante (19,5%) e também costuma frequentar a Casa da Música (78,3%). Os que vão a Serralves fazem-no frequentemente (cerca de 45% vai pelo menos uma vez por mês) e normalmente vão acompanhados (só 15,1% admitiu ir sozinho e fatia maior, 35,8%, vai com a família).
Para o público, a arquitetura e a beleza dos espaços é o mais importante fator distintivo de Serralves (74,1%), a que se associam ainda os quase 20% que consideram a “oferta cultural apresentada num espaço único”. As exposições patentes no museu (38,3%) e a diversidade da oferta cultural (35,1%) são também aspetos valorizados.
