As obras, que foram anunciadas na sexta-feira por Thierry Ligonnière, presidente executivo da ANA, já se iniciaram e pretendem, segundo avança a Agência Lusa, citada pelo Sapo, “acrescentar capacidade para, no futuro, ser possível responder à necessidade de desenvolvimento do tráfego”. Em causa está a possibilidade de o Aeroporto Francisco Sá Carneiro aumentar a circulação das aeronaves por hora, aumentando, assim, o número de movimentos de 20 para 32.
Além disso, de acordo com Ligonnière, este investimento permitirá, também, aumentar a capacidade da pista em 60%, o que poderá traduzir-se num “aumento teórico no terminal”, ou seja, em número de passageiros, embora não o seja para já.
As obras, que estão a ser realizadas de forma a causar o mínimo impacto possível no tráfego atual, deverão estar concluídas em abril de 2020, assegurou o responsável.
Depois destes melhoramentos, a Vinci estima que o Aeroporto do Porto passe a ter capacidade para suportar até “20 milhões de passageiros” por ano, depois de, no final de 2018, ter movimentado 12 milhões.
Presente na apresentação esteve, também, Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, que salientou a importância deste investimento “tendo em conta o desenvolvimento da região”. “Se alguma coisa caracteriza a região Norte é a capacidade de ser empreendedora e proativa”, afirmou, acrescentando que, por essa razão, o aeroporto “tem que acompanhar a dinamismo dos portugueses” que lá vivem.
O presidente executivo da ANA deixou, ainda, a garantia de que, até 2062, estão já planeadas “as fases de crescimento” para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
