
“Estranho que a Câmara, essa entidade abstracta, tenha prescindido dos elétricos”, frisou o vereador, dizendo “desconhecer as fontes” que levaram Nuno Santos, adjunto de Moreira, a afirmar que a autarquia não tinha, atualmente, planos para colocar o elétrico na Foz.
“Não há decisão nenhuma no sentido de desistir do elétrico, antes pelo contrário”, acrescenta Correia Fernandes, eleito pelo PS, partido com o qual o independente Rui Moreira fez uma coligação pós-eleitoral.
De acordo com Correia Fernandes, “o elétrico na marginal marítima tem sido considerado em estudos que a autarquia está a fazer sobre o Plano Diretor Municipal (PDM), atualmente em revisão”.
Para além disso, “no Plano de Ordenamento da Orla Costeira, a questão do elétrico está contemplada”.
“Não sei que fontes ele [Nuno Santos] tem. Ele assumirá as suas responsabilidades, como eu assumo as minhas”, afirmou o socialista, alertando que o pelouro do Urbanismo continua a trabalhar nessa solução.
Contactado pela Lusa, Nuno Santos reafirmou as declarações feitas na quarta-feira.
“O que foi transmitido é que a Câmara não tem, pelo menos para já, planos para avançar com o elétrico na Foz. Neste momento não está previsto o avanço. Futuramente, não sabemos. Isso é totalmente compatível com o facto de o Urbanismo estar a considerar o elétrico naquela zona, nomeadamente na revisão do PDM”, afirmou o adjunto do presidente da Câmara.