
Este concurso de ideias foi lançado para “potenciar e capacitar projetos de inovação social com vista à criação de uma sociedade mais inclusiva e sustentável”, tendo sido recebidas 50 ideias.
Os autores dos dez projetos finalistas participarão na sexta-feira e no sábado, em São João da Madeira, no “Campus de Inovação Social”, onde apresentarão as suas ideias a empreendedores, investidores e mentores com experiência nesta área. Será, assim, um “lugar de partilha de conhecimentos e construção de relações que guiam os empreendedores sociais a transformar ideias em negócio”.
Nos dez finalistas está “WelcomeHOME – projeto cooperativo orientado para o apoio a pessoas em situação de sem abrigo”, do Porto, ideia que permitirá “que esta população tenha oportunidades de trabalho, formação adequada e acompanhamento psicossocial continuado através do turismo”.
“More Me – Design e Produção de Vestuário Feminino ‘Veste Fácil’”, de São João Madeira, é um projeto que se propõe criar um vestuário de design inovador destinado a pessoas com mobilidade reduzida.
O projeto “YAY – Plataforma de apoio às terapias convencionais de crianças com ASD [autismo]”, da Póvoa de Varzim, baseia-se no desenvolvimento de uma aplicação de software que disponibilizará “ferramentas complementares às terapias existentes, que se diferenciem, do ponto de vista tecnológico, das que existem atualmente no mercado”.
A ideia “REDON – Zero desperdício”, criada na Maia, pretende responder ao problema do desperdício alimentar e ao do desemprego junto dos jovens, propondo a criação de uma linha de compotas artesanais e de um serviço de acesso à comunidade associado a uma cozinha sustentável e saudável.
“Topame Pesca – Transformação e Otimização através de uma Plataforma de Análise e Modelação Ecológica”, da Póvoa de Varzim, é um projeto de criação de uma ‘start up’ de base tecnológica, onde é prestado um serviço mais focado para a pesca, visando reduzir os encargos com o consumo de combustível, bem como ajudar na procura de peixe e essencialmente uma responsabilidade social para com as famílias.
“Feltrando – transformar a criatividade inclusiva em negócio”, de São João da Madeira, é um projeto de criação de design de mobiliário e acessórios de moda que visa colmatar “as lacunas existentes quanto à ocupação, formação, emprego e reinserção socioprofissional de população toxicodependente e alcoólica”.
“Associação Desporto para todos (ADPT)”, de Gaia, visa captar jovens com deficiência e permitir a sua posterior integração nos circuitos de competição.
“DIAPOTEK – Gestão Terapêutica”, de Gondomar, é um projeto que surge com o propósito de apoiar todos os intervenientes do circuito do medicamento.
O projeto “Bolsa Jovens Talentos – Apoio ao desenvolvimento de futuros valores de Portugal”, do Porto, pretende criar um mecanismo de apoio a jovens com perspetivas de futuras carreiras de sucesso, por meio da criação de uma plataforma online, tendo como objetivo “inverter o problema social da falta de apoio a jovens talentos sem recursos, bem como em valorizar um futuro da sociedade Portuguesa”.
Por último, o projeto “Enroll a family – plataforma online de recrutamento em família”, de Santa Maria da Feira, visa ajudar as famílias nos problemas de emprego e mobilidade.
Em 2013, o primeiro prémio do concurso de ideias promovido pelo Centro de Inovação Social Metropolitano (CIS-M) foi atribuído pela AMP ao projeto “Adaptable”, da autoria de Nuno Monteiro, Pedro Guedes e Isabel Mendes.