
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Arreigada, localizada em Paços de Ferreira, será totalmente reconstruída devido a falhas persistentes que afetam a sua operação há vários anos.
O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, Humberto Brito, que revelou que o investimento necessário para a nova infraestrutura ronda os 20 milhões de euros.
Segundo o JN, o município decidiu ainda avançar com uma ação judicial contra os responsáveis pela última intervenção na ETAR, exigindo a devolução dos cinco milhões de euros investidos em 2018.
Essa obra, que tinha como objetivo melhorar a capacidade de tratamento da estação, revelou-se ineficaz, deixando a população, sobretudo em Lordelo, Paredes, sujeita a constantes problemas ambientais e de qualidade de vida.
Problemas persistentes e soluções propostas
Apesar de a ETAR ter atingido 80% da sua capacidade de tratamento, nunca conseguiu cumprir os parâmetros estabelecidos no projeto inicial. O autarca na Comissão de Ambiente e Energia, no Parlamento afirmou que ou se faz uma infraestrutura nova de raiz, ou não vale a pena continuar a insistir em soluções paliativas.
Enquanto a reconstrução integral da ETAR não avança, foi implementado um sistema provisório para minimizar os impactos negativos da atual estação. No entanto, esta medida temporária não resolve o problema de fundo, servindo apenas como uma mitigação parcial.
Ação judicial contra construtores
Além da decisão de construir uma nova estação, a Câmara de Paços de Ferreira moveu um processo judicial contra os responsáveis pela obra de 2018, acusando-os de não terem cumprido os objetivos contratuais. A autarquia exige o reembolso integral do montante investido, sustentando que a intervenção não solucionou os problemas estruturais da ETAR.
Com a nova construção a ser considerada a única solução viável, a autarquia pretende garantir que desta vez o investimento seja aplicado de forma eficiente, assegurando um tratamento eficaz das águas residuais e a proteção da população e do meio ambiente.