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Vai regressar o Porto Design Biennale e já sabemos qual é o tema principal

Vai regressar o Porto Design Biennale e já sabemos qual é o tema principal

A Porto Design Biennale regressa em 2025 para a sua quarta edição e traz consigo o tema central “O TEMPO É PRESENTE. Inventar o Comum”. O evento, promovido pela esad-idea, decorrerá entre outubro e dezembro e terá como palco as cidades do Porto e de Matosinhos.

A apresentação oficial da iniciativa decorreu no Abrigo dos Pequeninos, onde o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, enalteceu a importância da Biennale como “um espaço privilegiado de pensamento, dúvida e até disrupção em torno de uma disciplina fundamental para melhorar a nossa experiência com o mundo”. 

Segundo o autarca, este evento destaca-se pela “ambição e ousadia”, tendo a capacidade de proporcionar um momento de reflexão e intervenção sobre a coletividade, um aspeto que considera essencial na sociedade atual (via Câmara do Porto).

A curadoria da Porto Design Biennale ficará a cargo das italianas Angela Rui e Matilde Losi, que desenharam uma programação focada na interação com o espaço urbano e a comunidade. 

A ideia de “inventar o comum” surge como um incentivo à participação ativa da população, algo que Rui Moreira sublinha ao afirmar que “há como que um processo de cocriação comunitária, que se materializa no envolvimento das pessoas em práticas de design que satisfaçam as necessidades coletivas”.

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A autarca de Matosinhos, Luísa Salgueiro, também destacou o impacto do evento, mencionando que “nos dias da Biennal as pessoas usufruem daquilo que é feito pelos Municípios ao longo de todo o ano”. Para esta, o design vai além da estética e tem um papel essencial na forma como influencia a vida dos cidadãos.

Uma das propostas centrais da Biennale passa por ocupar espaços públicos e comunitários, dando palco a projetos de autarquias, associações e movimentos locais. A exposição “TIME IS PRESENT. Designing the Common”, que será exibida na Casa do Design, vai apresentar um conjunto de trabalhos nacionais e internacionais alinhados com os valores do evento. 

Estes projetos serão escolhidos através de uma open call direcionada a designers interessados em explorar a temática da Biennale. Outro destaque será uma coleção de ensaios e ficções especulativas, organizada por Andreia C. Faria, que irá abordar os projetos selecionados e as suas possibilidades de “resistência e alegria”. 

Além disso, a Comunoteca, uma programação pública organizada por Nina Paim, oferecerá atividades como grupos de leitura, debates e passeios, focando-se em temas como o trabalho, sindicalismo e cooperativismo.

Angela Rui, curadora geral da Biennale, enfatizou a ligação entre design e a perceção do tempo, sublinhando que “o tempo é uma perceção construída por nós”. 

Fotografia: João Pedro Rocha – Porto.
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