
Esta quarta-feira, dia 21 de maio, ficamos a conhecer alguns dados relativos à nova ciclovia que está prestes a nascer, na cidade do Porto. A via em questão vai estabelecer ligação entre a Asprela e Campanhã, com início na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e fim na zona de Currais.
Como avança o Jornal de Notícias (JN), com base em informações divulgadas pela autarquia portuense, o percurso terá uma extensão total de 2,55 quilómetros. Recorde-se que o concurso para construção foi lançado no início de abril.
Segundo o mesmo meio noticioso, a largura da via irá ser “variável em função de tipologia unidirecional ou bidirecional”, o que faz com que esta percorra um total de 14 arruamentos. Entre estes:
- Rua D. Frei Vicente da Soledade e Castro (no cruzamento com a Rua Dr. Roberto Frias)
- Rua Henrique Sousa Reis
- Rua da Igreja da Areosa (antigo traçado)
- Rua Dr. Eduardo Santos Silva
- Rua do Prof. António Cruz
- Rua de Costa Cabral
- Rua de Santa Justa
- Avenida de Fernão de Magalhães
- Rua de Porto Feliz
- Rua Dr. Lopo de Carvalho
- Rua de Currais
- Travessa Nova de Currais
- Estrada Exterior da Circunvalação
Acerca desta ciclovia, a Câmara do Porto explica que “o espaço apenas é partilhado com o automóvel no troço da Rua de Costa Cabral, compreendido entre a Rua do Prof. António Cruz e a Rua de Santa Justa, bem como um troço final da Rua de Currais” (via JN).
O percurso detalhado
O município acrescenta ainda que “partindo junto à FEUP, percorre a Rua Frei Vicente da Soledade e Castro com canal ciclável unidirecional colocado de ambos os lados desta via, embora, após cruzar inferiormente a autoestrada A3, se torne em canal bidirecional em direção a nascente”.
Depois disso, o percurso da ciclovia chega à Rua Henrique Sousa Reis, alongando-se pelo interior do quarteirão, através de um caminho que, em tempos, serviu a quinta de São Romão e permitiu acesso ao bairro da Areosa.
O passo seguinte é entrar na zona habitacional perto da igreja da Areosa, continuando paralelamente à Rua Dr. Eduardo Santos Silva. “Inflete depois para nascente na Rua do Prof. António Cruz e percorre um pequeno troço da Rua de Costa Cabral, em circulação banalizada, entrando na Rua de Santa Justa, onde retoma o canal segregado bidirecional. Ao cruzar a Av. Fernão de Magalhães, os sentidos da ciclovia serão separados, embora mantenham a segregação; em direção à Rua de Currais, a ciclovia continuará pela Rua de Santa Justa e inflete para nordeste percorrendo toda a Rua de Currais” – escreve a autarquia, citada pelo mesmo meio de comunicação.
No sentido oposto, próximo do portão do Colégio Júlio Dinis, os utilizadores da ciclovia deverão virar para a Rua Porto Feliz, sendo que a percorrem num canal segregado. Entretanto, devem atravessar a Avenida Fernão de Magalhães e percorrê-la até ao cruzamento da Rua de Santa Justa.
Na Rua de Currais, já no seu troço final, como se trata de um arruamento estreito, termina a segregação bidirecional e entra-se em “via banalizada até chegar à rotunda de articulação com a continuidade da Rua de Currais”.
Já na rotunda, deve ser feito um circuito ciclável segregado no exterior da faixa de circulação, neste que é o ponto que separa os sentidos da ciclovia em direção à Estrada da Circunvalação.
O ponto em questão representa um “percurso circular” que é feito entre a Estrada Exterior da Circunvalação, a Travessa Nova de Currais e a Rua de Currais. A Câmara do Porto explica também que esta ciclovia vai ser “segregada e unidirecional percorrendo no sentido dos ponteiros do relógio todo o quarteirão definido pela Travessa Nova de Currais, pela Estrada Interior da Circunvalação e pela Rua de Currais, regressando à rotunda de articulação com o seguimento a Rua de Currais em direção ao Colégio Júlio Dinis” (via JN).