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Vai nascer no Porto um centro de engenharia oceânica por 30 milhões de euros

Vai nascer no Porto um centro de engenharia oceânica por 30 milhões de euros

Ao que tudo indica, vai nascer um novo centro de engenharia oceânica no Porto. Segundo o Público, este chegará à cidade já em 2025, devido a um concurso europeu, e resulta de um investimento de 30 milhões de euros.

O mesmo tem o nome de “InescTec.Ocean” e é liderado, tal como o nome indica, pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologica e Ciência (INESC-TEC). 

A que se destina este centro?

Segundo a mesma fonte de informação, sabemos que o novo centro a nascer no Porto se destina a impulsionar as tecnologias do mar, como energias renováveis offshore. Como referido anteriormente, o financiamento foi obtido num concurso europeu, neste caso, o Teaming for Excellence (TfE).

Recorde-se que este será o 6º centro criado em Portugal com verbas do TfE e o primeiro relacionado com o mar. Os 30 milhões de investimento dividem-se em 15 milhões do fundo europeu e 15 milhões do Estado português.

Importa referir que, no início deste mês, foi assinado o contrato de financiamento deste novo centro de excelência pelo consórcio do INESC-TEC e da Comissão Europeia. O projeto estará patente, no Porto, durante 6 anos, ou seja, de 2025 a 2031. 

Numa fase inicial, o “INESC-TEC.Ocean” vai ficar na própria sede do INESC-TEC, que se localiza na Rua Dr. Roberto Frias, no Porto. Durante os 4 primeiros anos do centro, o objetivo passará por definir qual o modelo de autonomia financeira e administrativa que este virá a ter.

Na prática, definir se o projeto se manterá dentro do próprio INESC-TEC ou se irá “migrar” para uma nova instituição, depois do fim dos 6 anos de projeto. 

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A que se destina o INESC-TEC.Ocean?

Como refere o Público, o INESC-TEC.Ocean não é destinado à investigação científica, mas sim a “aumentar indicadores do país na engenharia oceânica. Citada pela mesma fonte, Diana Viegas explica que se trata de um projeto de “capacitação científica”.

“É para alavancar as competências científicas na área da engenharia oceânica a nível nacional” – acrescenta a especialista em robótica subaquática e também responsável pela candidatura ao TfE.

O contexto português em termos marítimos

De forma a perceber a pertinência do projeto, pode ser útil compreender a situação portuguesa, em termos marítimos. Segundo a mesma fonte, Portugal tem 1,7 milhões de quilómetros quadrados de zona económica exclusiva, a 3ª maior da Europa. 

Outro dado que ajuda a entender o contexto nacional é que o “triângulo marítimo” entre Portugal Continental, Madeira e Açores perfaz 48% das águas marinhas adjacentes à Europa.

“O nosso território dispõe de condições privilegiadas para o desenvolvimento da economia azul e agora vai poder contar com um centro de excelência que visa, através da investigação e da engenharia oceânica, alavancar todo este potencial” – realça José Manuel Mendonça, ex-presidente do INESC-TEC.

Como tal, há quatros grandes objetivos que se pretendem atingir com este projeto. São estes: energias renováveis offshore, monitorização do mar profundo, avaliação do impacto ambiental das atividades humanas no mar e aquacultura offshore.

Nas palavras de Viegas, “somos a porta da Europa para o Atlântico. Temos um potencial imenso. Achamos que a criação deste centro de excelência vai fazer com que haja um grande crescimento económico destes mercados em Portugal e também na Europa”.

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