Com uma vista privilegiada sobre a Ponte Luiz I e rio Douro, a nova unidade hoteleira de luxo de Vila Nova de Gaia terá 14 quartos, esplanada, bar e miradouro. O projeto é assinado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, Prémio Pritzker de Arquitetura em 2011.
A Sociedade de Investimentos Imobiliários ZOF vai construir, junto à Ponte Luiz I, em Vila Nova de Gaia, um hotel de charme que terá assinatura do arquiteto Eduardo Souto de Moura, “a pessoa certa para fazer deste projeto um sucesso e uma enorme mais valia para a cidade de Vila Nova de Gaia”, lê-se no comunicado da promotora, enviado à Lusa e citado pelo Notícias ao Minuto.
“É um projeto localizado num ponto muito particular do centro histórico, não só pela sua localização na escarpa e na sua relação de proximidade com a Ponte D. Luís I, mas também porque se trata do primeiro prédio que se vê em Vila Nova de Gaia, vindo do Porto pelo tabuleiro inferior da ponte [Luiz I]”, descreve Rita Everard Machado, coordenadora deste projeto da ZOF, uma sociedade portuguesa com sede no Porto.
A arquiteta destaca “a existência de inúmeros desafios inerentes ao local”, referindo “a importância” de Eduardo Souto Moura ter aceitado o “desafio” de assinar o desenho arquitetónico.
O hotel vai ter 14 quartos, esplanada, miradouro e bar num terreno localizado sob a Ponte Luiz I “com vista privilegiada, oferecendo um alojamento de grande qualidade em pleno centro histórico” de Vila Nova de Gaia.
Segundo explica o Notícias ao Minuto, aquando da construção do tabuleiro inferior da ponte, no princípio do século XX, o casario existente foi demolido e depois da construção da ponte foi deixada à vista uma empena, parede sem abertura de janelas que servia de meação entre dois edifícios, tendo um sido demolido e o segundo mantido a “aguardar a construção de um novo, solução que acontece agora” com a materialização deste hotel, explicou Rita Everard Machado.
O projeto do novo hotel inclui a recuperação de um edifício preexistente, bem como a ampliação dessa edificação através de um jardim de socalcos.
No edifício existente, “funcionou durante mais de um século uma tipografia, e as maquinarias industriais encontradas no local servem de inspiração e ponto de partida” para a decoração do hotel, adianta a ZOF.
Sem revelar o valor total do investimento, a ZOF avançou que a arquitetura já foi aprovada pela Câmara de Vila Nova de Gaia em janeiro. A empresa prevê que o concurso para a empreitada avance no segundo semestre do ano e “estima” ver obra no terreno no último trimestre.
