A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) afirma que as falhas na cadeia de frio que ocorreram no centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, não afetaram a qualidade das vacinas administradas.
“Mantinham todas as condições de segurança e eficácia no momento da inoculação”, garante a Administração Regional de Saúde do Norte, “após as análises efectuadas pelos fabricantes”.
Foram um total de 980 pessoas que, no início da segunda semana de agosto, foram administradas com os dois lotes afectados pelos problemas na refrigeração. Este foi o motivo para a suspensão do funcionamento do centro de vacinação no Queimodromo.
Embora o cenário pareça não ser grave, esta informação não quererá dizer que o centro de vacinação voltará a abrir. Segundo o vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da task force da vacinação, esta decisão apenas será tomada aquando o apuramento da responsabilidade pela falha. Para que tal aconteça, está a decorrer uma investigação que visa a perceber os motivos que levaram à quebra na cadeia de frio e ao porquê de esta nã ter sido de imediato reportada.
Para Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, caso a decisão de suspensão se mantenha, tanto a cidade do Porto como a sua população ficarão a perder. “[O centro de vacinação drive-thru] é importante e tem sido importante para a nossa população”, defendeu, indicando que no período compreendido entre 8 de julho e 11 de agosto foram administradas no local 12.500 vacinas.