
Em frente à Estação de Metro da Trindade, os utentes empunharam cartazes onde se lia “Sem exigências”, “Sem filas”, “Queremos simplicidade” e “Pelo eficaz recarregamento do Andante”, o título de transporte intermodal do grande Porto.
Desde o dia 6 de junho, a compra ou carregamento de títulos de viagens para o metro, autocarros e comboios urbanos do Porto, fora das lojas Andante e máquinas automáticas, deixou de ser feito nos agentes ‘Payshop’, serviço assegurado pelos CTT, e passou a ser realizado apenas na rede ‘Pagaqui’, empresa que venceu o concurso público.
Eduardo Roseira, porta-voz da Comissão de Utentes dos Transportes Intermodais do Porto (TIP), explicou que “para nós pouco importa qual é a empresa que assegura o serviço. O que nós queremos é voltar a ser servidos, no mínimo, de igual modo como éramos antes, o que atualmente não acontece”.
Considerando que a mudança foi “para pior”, Eduardo Roseira afirmou que na Área Metropolitana do Porto há sítios que estão sinalizados como agentes ‘Pagaqui’, mas, na realidade, não existem.
O representante dos utentes salientou ainda que os agentes da nova empresa têm um ‘plafond’ estipulado por dia e, quando esse acaba, deixa de ser possível carregar o título de viagem.