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Utentes da A41 em Valongo exigem fim das portagens

Utentes da A41 em Valongo exigem fim das portagens
O Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena, em Valongo, pediu esta quinta-feira uma reunião à Ascendi, empresa responsável pela estrada cujo piso aluiu em meados de fevereiro, garantindo que continuará a lutar pelo fim das portagens no local.

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Em comunicado, o grupo que na tarde de 4 de abril organizou um “buzinão” em Alfena para exigir a reparação imediata do piso, ao qual chamou “buraco” e “cratera”, e reclamar a suspensão da cobrança de portagens, afirmou a intenção de “continuar a luta”.
O aluimento de piso na A41 ocorreu em fevereiro passado, situação que provocou o corte de tráfego nessa estrada, entre o nó de Alfena e o nó da A3, no sentido Alfena-Aeroporto.
Três dias depois do protesto, na noite de 7 para 8 de abril, a Ascendi reabriu a circulação nos dois sentidos de tráfego em direção à Maia, mas, também em comunicado, a empresa explicou que para a segunda e última fase dos trabalhos com vista à reparação total do troço afetado necessitaria de cerca de oito semanas.
A demora na resolução definitiva da situação tem vindo a desencadear a contestação dos utilizadores, bem como tomadas de posição de autarquias e de partidos políticos.
As câmaras de Valongo e da Maia avançaram mesmo estar a preparar “uma ação judicial para exigir uma indemnização”, enquanto a de Paços de Ferreira alertou para que a interrupção da circulação na A41 está a causar “prejuízos elevados” às empresas exportadoras daquele concelho.
Na nota sobre a reunião solicitada à Ascendi, o Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena explica que “vai pugnar pelo desmantelamento do pórtico no local” de forma a “satisfazer o anseio” da população de Alfena e de quem atravessa a região, nomeadamente dos concelhos limítrofes como Paredes ou Paços de Ferreira, considerando imperativo “o acesso livre e gratuito à A3”.
“Trata-se de acabar com uma injustiça, repondo as condições existentes aquando da abolição das portagens na Maia e Ermesinde nas deslocações para o Porto ou para Norte”, lê-se no comunicado.

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