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Uso indevido de antibióticos na origem da bactéria multirresistente em Gaia

Uso indevido de antibióticos na origem da bactéria multirresistente em Gaia

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As bactérias, “uma vez em contacto com os antibióticos, podem desenvolver essas resistências e foi isso que aconteceu em Gaia”, informou Francisco George.

O diretor-geral da Saúde, Francisco George, esclareceu esta quinta-feira que o problema da bactéria multirresistente detetada no Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi motivado pelo “uso indevido, inadequado” de antibióticos. Para o responsável, a situação – que é “grave” e não pode ser “ignorada” – está, agora, “controlada”.
“Todos temos de reconhecer que o antibiótico é um bem, [mas] que tem risco porque há bactérias que são resistentes, exatamente devido ao uso indevido, o excesso de antibioterapia, quando é utilizado para tratar erradamente infeções de origem viral”, explicou, em Mirandela, Trás-os-Montes, à margem de um ato público de apoio ao consumo de alheira e ao fumeiro da região. As bactérias, “uma vez em contacto com os antibióticos, podem desenvolver essas resistências e foi isso que aconteceu em Gaia”, acrescentou. De realçar ainda que, segundo afirmou o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Silvério Cordeiro, a infeção provocada pela bactéria está controlada e “as pessoas que, eventualmente, tenham a bactéria estão isoladas e devidamente identificadas”. A unidade hospitalar informou, na passada quarta-feira, suspeitar que a origem do surto tenha sido numa doente que fez vários ciclos de antibiótico e que partilhou, no dia 29 de julho, a mesma unidade de pós-operatório com o primeiro paciente infetado.

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