
O Conselho Geral da Universidade do Porto mostrou-se a favor da interdição das praxes tidas por violentas no interior da instituição, rejeitando qualquer apoio financeiro a “grupos associados a estas práticas”. Presidido pelo anterior provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, o organismo condenou, em comunicado, “todas as praxes que impliquem atos de violência ou coação física ou psicológica sobre outros estudantes”, entendendo “que não devem ser permitidas atividades desta natureza no interior desta Universidade assim como qualquer apoio financeiro, instalações ou qualquer outra colaboração com grupos associados a estas práticas”. O conselho geral afirmou ainda “a sua responsabilidade junto de todos os estudantes na defesa da sua liberdade e dignidade em relação a qualquer atividade desta natureza incluindo o fornecimento de apoio jurídico”.