Em declarações à Lusa, o responsável admitiu estar disposto a “lutar” para que o referido corte não se concretize, lamentando que a UP tenha tomado conhecimento da redução através do documento do Orçamento do Estado (OE). De acordo com Marques dos Santos, o dinheiro que a universidade vai receber do Estado não será suficiente para pagar os recursos humanos, sendo que os ordenados dos funcionários terão de ser pagos”com verbas das receitas próprias”. A diminuição da verba terá também efeitos na renovação dos contratos de professores convidados e na manutenção de edifícios e equipamentos, acrescentou o reitor.
Com a medida, a Universidade do Porto prevê receber 97,622 milhões de euros do Estado, menos quase dois milhões do que a verba deste ano. “Isto começa a ser demais. Já passa dos limites. Não fazemos milagres. Não pode haver um corte com esta grandeza”, sublinhou.
Quinta-feira 25 Outubro, 2012