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Um caso de ‘legionella’ confirmado na Maia

Um caso de 'legionella' confirmado na Maia
A Direção-Geral de Saúde confirmou esta segunda-feira um caso de “doença dos legionários” numa fábrica na Maia, e outros sete “em estudo”. Foram tomadas “todas as medidas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências”.

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De acordo com o diretor-geral de saúde, Francisco George, “o Instituto Ricardo Jorge identificou a relação causa-efeito entre as secreções pulmonares de um doente com pneumonia provocadas por uma bactéria que é a mesma detetada na água da torre de arrefecimento da respetiva empresa fabril”.
“Todas as medidas foram tomadas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências. Prosseguem os estudos em mais sete casos que foram diagnosticados nas últimas semanas”, acrescentou o responsável.
O diretor-geral de saúde disse ainda que as medidas tomadas em conjunto com a Inspeção-Geral do Ambiente vão no sentido de “controlar a situação de ‘cluster’ de doença dos legionários ocorrida numa empresa fabril da Maia”.
Francisco George não revelou qual a fábrica afetada pelos casos de ‘legionella’, nem se a unidade foi encerrada.
Entretanto, o presidente do conselho de administração da Sakthi Portugal, na Maia, admitiu esta terça-feira a ocorrência em novembro passado de um caso de “doença dos legionários” num colaborador da empresa e a deteção em fevereiro daquela bactéria numa torre de refrigeração. Jorge Fesch disse que a doença do colaborador – provocada pela bactéria ‘legionella pneumophila’ – foi diagnosticada pela equipa médica da empresa em novembro, estando o trabalhador neste momento “recuperado”.
A doença, provocada pela bactéria ‘legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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