O Turismo do Porto e Norte tem vindo a preparar a retoma da atividade, no âmbito de um ciclo de webinars, realizado para o efeito, junto de mercados estratégicos. Depois da sessão com os responsáveis do Turismo de Portugal em Espanha, que considera “o principal mercado emissor do destino”, chegou a vez do Brasil, numa sessão intitulada “A Hora do Brasil”.
O objetivo, segundo adiantou a entidade, foi “identificar tendências, fazer o diagnóstico do mercado e estabelecer estratégias para cativar um mercado com um universo de 212 milhões de habitantes”, que apresenta uma “importância fulcral para a região”.
De acordo com o Turismo do Porto e Norte, o Brasil desempenha “um papel fundamental para esbater a sazonalidade e aumentar a estadia média”. Desta forma, os responsáveis começaram já a “criar produtos e a reforçar a comunicação” junto deste mercado.
Os produtos em causa, e nos quais Luís Pedro Martins diz depositarem “grandes esperanças”, são a “grande rota de vinhos e enoturismo da região e a marca «Termas do Porto e Norte»”.
Contudo, para que este mercado volte é necessária uma “retoma da operacionalidade da aviação”. “De uma forma geral, temos tido boas notícias com a retoma e até o reforço de algumas ligações, como são os casos da Turkish e da Ryanair. Temos esperança que, mal a situação pandémica estabilize, o mesmo suceda com a TAP e com as companhias brasileiras que voavam para o Porto”, completou o presidente do Turismo do Porto e Norte.
Citado na nota divulgada, Bernardo Cardoso, responsável da Delegação do Turismo de Portugal no Brasil, destacou a “grande vontade” dos brasileiros viajarem para Portugal, destino que ocupa o segundo lugar nos rankings dos motores de busca daquele país.