
Na cidade do Porto, o turismo tem sido um dos grandes destaques dos últimos anos. A Invicta é cada vez mais concorrida por turistas de várias partes do mundo, no entanto, na perspetiva de Rui Moreira, é preciso analisar o turismo com cuidado.
De acordo com o presidente da Câmara do Porto, em declarações à TSF, é essencial não esquecer as pessoas que vivem e trabalham na cidade. O próprio refere que, nesta fase, ainda há tempo e possibilidade de impedir a “revolta” da população contra o turismo, ao contrário de Barcelona e Palma de Maiorca, por exemplo.
Ao mesmo meio noticioso, o autarca refere: “se, de repente, um cidadão chega à sua casa e à porta tem um conjunto de atividades que inibem e afetam a sua vida normal, se os próprios lojistas, de repente, veem que à sua porta estão tuk-tuk parados em cima do passeio — coisa que nós vemos todos os dias —, naturalmente que as pessoas se vão revoltar e dizer: ‘É de mais.'”
Nesse sentido, o presidente do município portuense defende a importância de serem criadas regras “antes que a população se vire contra o turismo”. Apesar dessas regras a ser implementadas, Rui Moreira não desconsidera a grande utilidade do turismo.
De forma a comprová-lo, recorda a altura da pandemia, em que a cidade do Porto ficou mais despida do que o habitual, algo que aconteceu de forma generalizada no mundo. Rui Moreira destaca que, pela ausência do turismo, várias atividades ficaram em risco de falência.
Em jeito de conclusão, o presidente da Câmara do Porto assinala que o turismo “é bom, mas, como tudo na vida, doseado e regulado”.