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Tulipeiro da Casa das Artes do Porto vai ser árvore de interesse público

Tulipeiro da Casa das Artes do Porto vai ser árvore de interesse público

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) acaba de incluir o tulipeiro-da-virgínia, que se encontra nos jardins da Casa Allen, junto à Casa das Artes, na lista de arvoredo em vias de classificação de interesse público.

Desta forma, explica a Direção Regional de Cultura do Norte, o exemplar da espécie Liriodendron tulipifera L. encontra-se “automaticamente protegido”.

Entre os vários critérios que contribuíram para os “parâmetros de apreciação” esteve o facto de se tratar de uma “árvore imponente” com 7,75 metros de perímetro na base, 31 metros de altura e 29 metros de diâmetro médio da copa.

Além de um “elevado valor visual”, pela sua dimensão, forma e invulgaridade das folhas e flores, o tulipeiro apresenta ainda uma “arquitetura natural e equilibrada”. “Uma copa frondosa e com a singularidade de alguns dos seus ramos inferiores descerem até ao solo, no qual poisam, crescendo horizontalmente”, lê-se na nota divulgada pela Direção Regional de Cultura do Norte.

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O tulipeiro-da-virgínia acrescenta um “valor cénico ao jardim e ao Palacete do Visconde de Villar de Allen”.

De referir que a Casa Allen, atualmente afeta à Direção Regional de Cultura do Norte, foi mandada construir, nos últimos anos da década de 1920, pelo 3º Visconde de Villar d’Allen para sua residência. O projeto para a casa de habitação de Joaquim Ayres de Gouveia Allen, engenheiro de formação e cônsul da Bélgica no Porto, foi concebido pelo arquiteto José Marques da Silva.

Anos mais tarde, em 1991, foi construída, nos jardins da Casa Allen, a Casa das Artes, projeto de Eduardo Souto Moura.

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