A 4ª edição do Trengo – Festival de Circo do Porto vai ter um total de 14 espetáculos, 20 apresentações, onde vão estar envolvidos mais de 30 artistas, de oito nacionalidades. O festival acontece de 3 a 7 de julho, em quatro espaços da cidade Invicta.
O Jardim da Corujeira, os Jardins do Palácio de Cristal, a Praça D. João I e o Teatro do Campo Alegre são os palcos da edição de 2019 do Trengo, festival que apresenta anualmente vários espetáculos de circo contemporâneo no espaço público e interior.
As novas linguagens do circo são o fator comum a toda a programação que mantém uma relação forte com criadores nacionais.
A abrir o festival estará a estreia nacional de “Le Vide – Essai de Cirque”, dos franceses Fragan Gehlker, Alexis Auffray, & Maroussia Diaz Verbèke, uma odisseia entre o circo eminentemente físico e a performance, numa experiência vertiginosa, que promete ter tanto de desafiante como de fascinante. Este será o único espetáculo pago em todo o festival e acontece nos dias 2, 5 e 6 de julho no Teatro do Campo Alegre.
Outro destaque da programação é o espetáculo “Gravitas”, de Ofir Yudilevitch, de Israel. “Dois parceiros constroem um palco para si mesmo a partir de um piso cheio de ar que lhes permite brincar com a gravidade e criar uma nova relação com ela”, pode ler-se no programa. O espetáculo conta com duas atuações no dia 6 de julho nos Jardins do Palácio de Cristal.
“78 Tours”, da dupla francesa Thibaut Bringnier e Mathieu Lagaillarde, traz a roda da morte para o espaço público, numa linguagem contemporânea e com música ao vivo. O espetáculo pode ser visto nos dias 6 e 7 de julho na Praça D. João I.
A companhia Erva Daninha apresentará pela primeira vez “Esqueci”. Com direção de Vasco Gomes, trata-se de um projeto de intervenção artística com jovens do Centro Educativo de Santo António, que explora o momento em que o corpo está prestes a explodir.
Nos dias 4 e 5 de julho, o festival de circo do Porto leva ao Jardim da Corujeira e aos Jardins do Palácio de Cristal, respetivamente, a estreia nacional do espetáculo “Oyun” (Argentina/Espanha), no qual um malabarista constrói um “artefacto em equilíbrio” e vai “desafiar a gravidade”.
“Calor” (Espanha) é outra estreia nacional que acontece nos dias 5 e 6 de julho, nos Jardins do Palácio de Cristal. Este espetáculo “para todos os públicos combina o palhaço com outras artes circenses” e inspira-se na situação de “carência de lar”.
No primeiro dia do Trengo, na Praça D. João I, está também previsto o espetáculo “Sweet Drama” (Portugal/Reino Unido), em que o público pode apreciar ao vivo um misto de “teatro, música, pintura, malabares e ‘skateboard'”.
A programação do Trengo – Festival de Circo do Porto contempla ainda workshops, visitas a bastidores, treinos abertos, cafés filosóficos ou a festa de encerramento, que está marcada para 6 de julho, no Café Rivoli.
Destaque ainda para está o “Trengolas”, uma mostra de espetáculos de curta duração ou em processo de vários artistas de diferentes técnicas, a apresentar no dia 7 de julho, pelas 16h30, nos Jardins do Palácio de Cristal.
O Trengo – Festival de Circo do Porto é um projeto da Erva Daninha em coprodução com a Câmara Municipal do Porto através da Porto Lazer e do Teatro Municipal do Porto, contando ainda com o apoio da Direção Geral das Artes.
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