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Transporte gratuito de doentes no Hospital de Matosinhos prolongado até dezembro

Transporte gratuito de doentes no Hospital de Matosinhos prolongado até dezembro
A Câmara de Matosinhos aprovou o prolongamento, até ao final do ano, do serviço Tuk Boleias que assegura o transporte gratuito de doentes entre a entrada exterior e a receção do Hospital Pedro Hispano.

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O Tuk Boleias é um projeto da autarquia e do Hospital Pedro Hispano, que arrancou a 23 de novembro de 2015 de forma experimental, tendo depois sido prolongado até final do ano passado. Este serviço visa resolver queixas diárias de utentes que têm dificuldades em fazer a pé a subida íngreme da rampa de acesso à unidade de saúde.
Os resultados e níveis de satisfação deste serviço foram “muito positivos”, tendo sido feitas cerca de 40 viagens por dia, e transportadas mais de 35.000 pessoas, na sua grande maioria idosas, revelou o vereador dos Transportes e Mobilidade da Câmara de Matosinhos, José Pedro Rodrigues.
“O resultado ultrapassou as expectativas. Por isso, decidimos manter este serviço, porque presta um apoio muito importante aos utentes”, disse o vereador à agência Lusa.
Assim, até 31 de dezembro de 2017, o veículo elétrico assegurará o transporte dos utentes desde a entrada exterior à receção do Hospital Pedro Hispano nos dias úteis entre as 07h45 e as 17h.
O funcionamento do Tuk Boleias tem um custo anual de 28.750 euros, sendo o investimento assegurado e dividido, de forma igual, entre a Unidade de Local de Saúde e a Câmara de Matosinhos.
O autarca disse ainda que o Tuk Boleias continua a ser uma solução provisória até que a inclinação da rampa de acesso ao hospital, com um declive de 10%, seja resolvida.
“Foi um erro do projeto que é necessário resolver porque as pessoas têm imensas dificuldades em subi-la por causa da idade, doença ou mobilidade reduzida”, frisou.
Segundo o vereador, a responsabilidade de resolver definitivamente o problema é do Ministério da Saúde, que irá continuar a ser pressionado pela câmara para o fazer de forma definitiva.
Um inquérito realizado concluiu que os que mais recorrem ao veículo são idosos (65,3%), acompanhantes dos doentes (25,9%), pessoas com incapacidade física ou deficiência (7,6%) e mulheres grávidas ou com crianças ao colo (1,3%).

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