Para Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, [ontem] “hoje é um dia histórico para S. Pedro da Cova” porque “depois uma intensa luta travada” começaram “no terreno os trabalhos para a remoção dos resíduos perigosos”.
De acordo com a agência Lusa, fonte do gabinete do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia esclareceu que estão “em curso no terreno os trabalhos preparatórios com vista à posterior operação de remoção dos resíduos, concretamente a vedação da área de intervenção, montagem de estaleiro e colocação de infraestruturas de apoio provisórias”.
O ministério liderado por Jorge Moreira da Silva afirmou ainda que depois da obtenção do visto do Tribunal de Contas, a 05 de agosto, foi comunicado à empresa responsável pelo trabalho o início do prazo para esta operação, a contar a partir de 06 de agosto.
“Após esta comunicação, deu-se início a todos os trabalhos preliminares subsequentes a esta operação de remoção de resíduos, nomeadamente a aprovação do Plano de Gestão Ambiental (PGA) e o Plano de Segurança e Saúde (PSS)”, acrescentou o ministério.
Estes dois planos identificaram as melhores soluções no terreno em questões como a sinalização dos arruamentos e a circulação de viaturas pesadas, para conseguir “minimizar eventuais incómodos à população de S. Pedro da Cova”.
“É com enorme satisfação que verificamos os resultados de uma luta travada. Agora, continuaremos atentos até o último camião que transportará os resíduos perigosos e até à compensação da freguesia e da população por este problema ambiental imerecido que nos criaram”, assegurou a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.
Para a retirada das 88 mil toneladas de resíduos industriais perigosos, depositados nas escombreiras das antigas minas de S. Pedro da Cova entre maio de 2001 e março de 2002, está previsto um investimento de 13 milhões de euros.