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Torre dos Clérigos doa à Casa Kastelo os 50 mil euros do Prémio Vilalva

Torre dos Clérigos doa à Casa Kastelo os 50 mil euros do Prémio Vilalva

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A Irmandade dos Clérigos, no Porto, doou à Casa Kastelo, em Matosinhos, os 50 mil euros que recebeu enquanto vencedora do Prémio Vasco Vilalva, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian pelas obras de restauro da Igreja e Torre dos Clérigos.

A Casa Kastelo é a primeira unidade de cuidados continuados pediátricos da Península Ibérica e foi inaugurada em junho pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para funcionar de modo experimental durante um ano e servir de modelo à expansão da rede prevista pelo Ministério da Saúde.
“A nossa maior alegria é dar sorrisos àquelas crianças e famílias que vivem fases críticas e difíceis da vida. Este dinheiro vai faze-las mais felizes e menos preocupadas”, disse o presidente da Irmandade dos Clérigos, padre Américo Aguiar, na cerimónia de entrega do prémio.
Este dinheiro vai permitir à Kastelo, da Associação Nomeiodonada, pôr em funcionamento a sala de terapias, ficando a Igreja e Torre dos Clérigos como “padrinho” dessa ala. “A Torre dos Clérigos é agora a Torre do Kastelo”, disse o padre Américo.
A nova unidade de cuidados continuados pediátricos está situada em S. Mamede de Infesta, Matosinhos, vai estar aberta 24 horas por dia, com uma unidade de dia e outra de internamento, com capacidade para acolher 30 crianças.
Durante este ano, a Torre dos Clérigos já deu mais de 400 mil euros da receita das bilheteiras a 12 instituições nacionais.
“Esta partilha é fundamental e bem demonstrativa do que deve ser um coração solidário”, afirmou o responsável.
Já o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, entendeu a recuperação do edifício “extraordinária”, daí considerar a atribuição “mais que justa”.
“É uma obra de arquitetura notável e um exemplo a replicar, sendo importante que se valorize o património português”, realçou.
O autarca portuense, Rui Moreira, considera que o turismo é “importantíssimo” para a cidade do Porto e a Torre dos Clérigos é disso exemplo, por isso, vê-la renascida é “fantástico”.
O bispo do Porto, António Francisco dos Santos, salientou que as obras de recuperação do `ex-libris´ do Porto é a expressão da arte e exemplo de abertura da igreja à sociedade.
Classificado Monumento Nacional em 1910, a Igreja e Torre dos Clérigos é propriedade da Irmandade dos Clérigos, e o projeto da sua recuperação e restauro foi elaborado por uma equipa multidisciplinar.

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