
Paulo Ribeiro regressa, esta quinta-feira, ao Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, com “A Festa (da insignificância)”, peça que celebra os 30 anos de carreira enquanto coreógrafo e duas décadas da companhia de nome próprio. O espetáculo leva ao palco 10 bailarinos que, embalados pelas sonoridades brasileiras de Tom Zé, pelo american pop de Ben Harper e pelas propostas contemporâneas de Matthew Shlomowitz, apresentam movimentos perpétuos que são provocatórios, felizes, humanos, sensuais e individuais. Para o coreógrafo, o espetáculo – cujo nome é inspirado no mais recente livro de Milan Kundera – era uma vontade de “festejar para dar corpo às motivações interiores e secretas. Dar corpo à utopia, à expectativa, à vontade de criar uma plataforma de entendimentos e cumplicidade”.
A peça é ainda uma homenagem à partilha, cumplicidade e harmonia em três versos: entre o coreógrafo e os bailarinos, entre os bailarinos e entre o público e os bailarinos. Segundo Paulo Ribeiro, “em ‘A Festa (da insignificância)’ joga-se com a noção de coletivo, mas sem ‘negar’ as diferenças individuais entre intérpretes”.
No sábado, o Salão Nobre do TNSJ recebe também a apresentação do livro “Uma Coisa Concreta – Companhia Paulo Ribeiro, 20 Anos de Histórias”. A sessão está agendada para as 16h, com entrada livre, e vai contar com a presença de Paulo Ribeiro e Tiago Bartomoleu Costa, coordenador da iniciativa Chantiers d’Europe do Théâtre de la Ville.
“A Festa (da insignificância)” pode ser vista até sábado, dia 20 de fevereiro, sempre às 21h. O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 euros e os 16 euros.