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Tipo vai dar concerto no Porto: “O público português é muito quente sempre”

Tipo vai dar concerto no Porto:

A VIVA! esteve à conversa com “Tipo”, que vai atuar no Maus Hábitos, no Porto, dia 20 de dezembro, sexta-feira, a partir das 21h. O artista também vai dar espetáculo no Blackbox do CAAA, em Guimarães, dia 21, sábado, a partir das 23h.

Atuas no Porto, dia 20, e em Guimarães, no dia 21. Para o público do Norte que ainda te está a começar a conhecer, no teu trajeto a solo, o que pode esperar destes espetáculos?

Podem esperar ouvir o álbum “Vigia” na íntegra, mais umas músicas extra, com algumas histórias sobre as músicas ou só sobre a vida no geral.  Seremos uma banda de 4 elementos, com a Beatriz Marques na flauta, o Guilherme Duque no clarinete e o Pedro Branco – meu amigo e colega de banda nos You Can’t Win, Charlie Brown (YCW,CB) – na guitarra e baixo. Da minha parte, vou fazer o meu melhor para que as pessoas saiam de lá felizes. Em Guimarães o Pedro não conseguirá ir, mas os sopros sim.

Já lançaste dois álbuns, o que dirias que difere o “Vigia” do “Novas Ocupações”?

Esta pergunta é complexa porque na sua génese são dois álbuns antagónicos. No Novas Ocupações ainda estava a tentar descobrir a minha identidade, principalmente na voz. Com o Vigia sinto que me encontrei. O Vigia é mais acústico e orquestral, o Novas ocupações mais electrónico/eléctrico. Todos os aspectos que sentia frágeis do primeiro disco tentei melhorá-los ou mudar de estratégia. A composição foi um desses pontos. Para o Vigia a canção tinha de funcionar com guitarra e voz como base, tudo o resto veio depois: os arranjos de ensemble do Maestro Martim Sousa Tavares e os restantes arranjos percussivos e eléctricos – com a ajuda dos meus amigos Pedro Branco e Tomás Sousa (também dos YCW,CB). Acho que o melhor é ouvirem ambos os discos para perceberem o que estou a tentar dizer.

Qual a música que mais gostas de tocar em palco, do novo álbum? Qual o motivo? Há alguma que gostes menos?

Na verdade só consigo dizer a minha preferida depois do concerto, porque tem sempre a ver como é tocada e a receptividade de quem está a ver. Normalmente a “Rotinas” pelo seu elemento mais pop e alegre, o “Sei que é Tarde” pelo poder da banda e dos arranjos dos sopros e do baixo. A “Que Horas São?” pelo ambiente intimista que a música tem. 

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Também és fundador dos “You Can’t Win, Charlie Brown”. Quais são os principais desafios em fazer música em banda e a solo?

Quando se faz música em grupo tem-se muito mais certezas porque discutimos as ideias. Isso faz com que tenhamos uma opinião forte sobre várias questões. Quando estamos sozinhos isso não existe – estamos sozinhos nas nossas incertezas. Esta foi a principal razão para neste disco ter chamado o Pedro e Tomás – que são da minha banda conhecem-me como ninguém, e o Martim – que não conheço pessoalmente, mas sabia que traria um elemento clássico ao disco que eu nunca conseguiria trazer.

Geralmente, os artistas que atuam no Norte, e em particular no Porto, dizem que o público tende a ser mais efusivo. Há um gosto especial em atuar aqui?

Acho que no geral, sempre que se sai de Lisboa, existe uma maior abertura e hospitalidade. Mas o público português é muito quente sempre, independentemente da região. Se não for (quente) a culpa é de quem está no palco.

Para acabar, pedia que acabasses a frase: “Devo ir ver o Tipo ao Porto ou a Guimarães, porque…”

(…) gosto da música e tenho curiosidade de ver ao vivo.” ou “(…) não conheço a música mas vou-me divertir e levar uns amigos.” 

Fotografias: Vera Marmelo
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