De acordo com o responsável, a verificação era feita com a expressão da mama, a retirada com bomba ou a análise à prolactina “e as senhoras faziam a escolha do método que pretendiam”. “É evidente que, se não quisessem fazer, não faziam e não havia qualquer consequência”, sublinhou.
Sollari Allegro comentava, assim, a notícia avançada este domingo pelo Público, na qual duas enfermeiras, uma do Hospital de Santo António e outra do São João, se queixam de terem tido que comprovar às entidades laborais que estavam a amamentar “espremendo leite das mamas à frente a médicos de saúde ocupacional”. Face ao “escândalo social”, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Porto decidiu que passará a ser utilizada apenas a análise à prolactina “às que aceitarem fazê-la”. O responsável jusficou ainda a realização da prova com o facto de terem verificado que “havia muita gente em aleitamentos prolongados, muito além daquilo que é imaginável”.
