O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, visitou quarta-feira as obras do futuro Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), que tiveram início em setembro de 2019, e constatou que estas estão a avançar a “bom ritmo”, tendo recebido a garantia do empreiteiro, a ABB – Alexandre Barbosa Borges, S.A, de que “o prazo de conclusão da obra se mantém em junho de 2021”.
“É a primeira vez que visito o estaleiro de obra. Acho que as coisas estão a correr muito bem. A ABB [empreiteiro] ainda hoje [quarta-feira] nos disse que se mantém o prazo previsto para a conclusão da obra que é junho de 2021”, afirmou Rui Moreira, citado pelo Notícias ao Minuto.
O autarca relembrou que, curiosamente, “fará nessa altura 18 anos que foi anunciado como prioridade para a cidade do Porto a construção de um Terminal Intermodal”.
Projetado pelo arquiteto Nuno Brandão Costa, o TIC dotará a zona de Campanhã de uma interface que vai abranger os autocarros da STCP e os operadores privados, comboios urbanos e de longo curso, metro e táxis, “aproveitando a localização privilegiada que possui através das acessibilidades rodoviárias, como a Via de Cintura Interna (VCI) e as autoestradas circundantes (A1, A3, A4 e A43)”.
O futuro equipamento vai constituir ainda “um dos principais nós da rede de transporte público, enquanto interface estratégica de um anel de contorno da cidade do Porto, funcionando em articulação com a interface da Casa da Música e a futuro interface do Hospital de S. João”. E, na sua circundante, o TIC vai ainda promover “a ligação entre duas partes da cidade, que anteriormente estavam cortadas pela linha férrea”, afirmou Rui Moreira, citado pelo portal de notícias da autarquia, referindo-se à proximidade da infraestrutura às estações de comboios e de metro de Campanhã.
De recordar que o Terminal Intermodal de Campanhã vai dispor de áreas utilitárias, como parque de estacionamento, estação de serviço, paragens kiss & ride, parque de bicicletas e de táxis, bem como áreas complementares de apoio ao público, serviços administrativos técnicos.
O TIC será ainda revolucionário no campo da sustentabilidade ambiental já que dará origem a uma área ajardinada com o total de 4,6 hectares, tornando-se assim “no maior pólo de absorção de carbono na cidade”.
A nova plataforma intermodal representa um investimento municipal na ordem dos 12,6 milhões de euros, sendo que o projeto tem candidatura aprovada para fundos comunitários do programa Norte 2020.