
“O Grande Tratado de Encenação” parte, segundo comunicado, do “Pequeno Tratado da Encenação”, livro que António Pedro, o fundador do TEP, escreveu em 1962 e que teve “significativo impacto no teatro português do seu tempo”, podendo ser lido como um manual para a transformação do teatro em Portugal e para a transição do fascismo para a democracia.
“Construímos uma situação dramática onde três jovens projetam a invenção de um país que ainda não existe. Discutem a utopia de um país novo, como se de um novo espetáculo de teatro se tratasse”, escreveram Gonçalo Amorim e Rui Pina Coelho, os autores, no texto de apresentação da peça.
Primeira peça de uma trilogia que o Teatro Experimental do Porto dedicará à juventude e à história recente de Portugal, o espetáculo conta com cenografia e figurinos de Catarina Barros e com um elenco composto por Catarina Gomes, Sara Barros Leitão e Paulo Mota. A peça ficará em cena até ao dia 23 de abril, integrando o programa oficial das comemorações do 25 de abril da Câmara Municipal de Matosinhos.