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“Temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano”, avisa Marcelo

“Temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano”, avisa Marcelo

Na sequência da renovação do Estado de Emergência, aprovada na quinta-feira na Assembleia da República, o chefe de Estado falou ao país. Numa comunicação feita a partir do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa deixou clara a sua posição de que ainda é demasiado cedo para começar a desconfinar. 

“Portugueses, disse e repito hoje. Temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano”, avisou o Presidente da República, considerando que este pode ser um período “arriscado para mensagens confusas ou contraditórias”. “Como por exemplo a de abrir sem critério antes da Páscoa, para nela fechar logo a seguir, para voltar a abrir depois dela. Quem é que levaria a sério o rigor pascal? É uma questão de prudência e de segurança manter a Páscoa como o marco essencial para a estratégia em curso”, destacou. 

Admitindo que o prolongamento do atual confinamento geral, com “mais umas semanas de sacrifícios pesados”, pode “significar mais mobilidade por saturação”, considera que “um sinal errado de facilidade mal entendida também pode, ou pode mais”. 

“Que se estude e prepare com tempo e bem o dia seguinte. E nunca se confunda estudar e planear com desconfinar”, recomendou ainda, salientando que é essencial “planear o futuro”. Contudo, alertou, “desconfinar a correr por causa dos números destes dias será tão tentador quanto leviano. Até porque nós sabemos os números sobem sempre mais depressa do que descem”. 

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No final do discurso, onde lembrou também a redução significativa do “número de infetados e de mortos” e o “indicador de propagação do vírus”, devido à “determinação e coragem” dos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa citou um “quase clássico”: “Um povo que não conhece a sua História está condenado a repeti-la. Nós conhecemos bem a História deste ano de pandemia. Não cometeremos os mesmos erros. E temos a esperança – a esperança não, a certeza – de que, se formos sensatos, o pior já passou”, afirmou. 

A renovação do 12.º Estado de Emergência em Portugal foi aprovada com votos favoráveis do PS, PSD, CDS, PAN e da deputada não-inscrita Cristina Rodrigues.  

O primeiro-ministro, António Costa, falará esta sexta-feira ao país para decretar as medidas em vigor durante os próximos quinze dias, que, ao que tudo indica, não deverão ser muito distintas das que estão em vigor atualmente. 

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