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Tecnostress: saiba como o evitar

Tecnostress: saiba como o evitar

O stress tecnológico, mais conhecido como tecnostress, é uma das doenças que mais está a assombrar a sociedade, sobretudo depois dos últimos confinamentos, provocados pela pandemia de covid-19, e que obrigaram a um contacto constante com a tecnologia.

Se, por ventura, se encontra “colado” ao telemóvel, mesmo sem e-mails para responder ou sem tarefas para completar, se está sempre de plantão para amigos ou colegas, se sente que já não é tão divertido quanto antes estar sempre ligado e sente alguma ansiedade em relação a isso saiba que pode estar a sofrer de stress tecnológico. E a pressão de estar sempre “disponível e acessível pode ter um grave impacto na saúde mental”, alerta a Adecco Portugal.

De acordo com a empresa, a investigação científica sobre tecnostress revela que a relação psicológica negativa com a tecnologia se apresenta, sobretudo, de duas formas diferentes: ou as pessoas têm dificuldade em compreender a nova tecnologia (tecno-ansiedade) ou então identificam-se excessivamente com ela (tecno-adição).

A sobrecarga de informação e o contacto constante com dispositivos e aplicações de tecnologia digital são responsáveis por uma “resposta anormal ao stresse, com sintomas físicos, emocionais e mentais específicos”. Em causa está “um tipo de stresse, diferente do tradicional, causado por mudanças tecnológicas”.

De forma a ajudar os cidadãos a “desligar” da tecnologia e evitar que esta seja “prejudicial à saúde mental” a Adecco Portugal indica oito sugestões para evitar entrar em “tecno overload’”.

1. Defina tempo para pausas e cumpra-as. Isto exige que se acompanhe o tempo que se está em frente de um ecrã, sendo uma situação em que todos ganham. Marque as pausas para a conetividade, à medida que se torna mais consciente do tempo que passa ligado. 

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  2.     Defina o tempo despendido para as redes sociais. Se precisar de utilizar as redes sociais diariamente, certifique-se de que bloqueia as notificações no seu telefone. Para um efeito mais drástico, apague as aplicações para as redes sociais dos seus dispositivos móveis.  

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  3.     Desligue o seu dispositivo pessoal. Bloqueie as distrações desnecessárias no trabalho, quando faz uma pausa e quando vai para a cama. Comece por desligar o seu telefone várias vezes durante o dia. 

  4.     Reduza as comunicações desnecessárias. Filtre as mensagens não urgentes e reserve tempo para responder quando tiver tempo. Isto aplica-se tanto à comunicação no trabalho como à comunicação pessoal. 

  5.     Anote as tarefas no papel. Se não se quiser envolver com mais uma aplicação ou sistema para organizar as suas tarefas e pensamentos, recorrer à forma tradicional de organização em agendas em papel pode ser muito eficaz. 

  6.     Concentre-se numa tarefa de cada vez. Pare a multitarefa tecnológica, feche as múltiplas janelas e concentre-se na tarefa que tem em mãos. Se estiver a trabalhar em grupos de gestão de projetos online, crie limites claros sobre quando será contactável. 

  7.     Forme os profissionais para a utilização de novas tecnologias. A formação dos funcionários para compreenderem como utilizar eficazmente uma (nova) tecnologia evitará a ansiedade e tornará os profissionais mais confiantes nas suas capacidades. 

  8.     Encoraje os funcionários a desligarem-se. Cultivar uma cultura de respeito pelo tempo livre fora do trabalho ajudará os empregados a melhorar o seu equilíbrio entre a vida profissional e familiar, o que, por sua vez, aumentará a sua produtividade. 

De referir que o termo tecnostress surgiu no livro “Technostress: O Custo Humano da Revolução Informática”, de Craig Brod, publicado em 1984, referindo-se à “incapacidade de lidar com a tecnologia que resulta em angústia”.

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