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Teatros e cinemas podem reabrir mas com regras

Teatros e cinemas podem reabrir mas com regras

Com máscaras, lugares marcados, definição de vias de entrada e de saída, limpeza e desinfeção das instalações e recintos. Estas são algumas das regras definidas para a reabertura de teatros, salas de espetáculos e cinemas.

Os teatros e as salas de espetáculo e de cinema podem reabrir a partir de segunda-feira com “lugares marcados, todas as filas ocupadas” e “um lugar de intervalo entre os espectadores, exceto se forem coabitantes”, disse à Lusa a ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Nestes eventos, o uso de máscara “será obrigatório” para o público. Os organizadores de espetáculos e os titulares de salas têm de assegurar a existência de “planos de contingência”, garantir “higienização completa das salas, antes da abertura de portas e logo após o final de cada sessão”, assim como “limpeza e desinfeção periódica das superfícies”, de instalações sanitárias e de “pontos de contacto”.

No caso dos teatros, terá de ser garantida “uma distância de dois metros entre a boca de cena e a primeira fila” e “os corpos artísticos e equipas técnicas não têm de usar Equipamento de Proteção Individual [EPI] em palco, mas sim à entrada e saída de palco”.

Nas áreas de espera e de atendimento deve ser evitada “a formação de filas, garantindo o distanciamento de dois metros entre pessoas”, através da sinalização de circuitos e marcações físicas de distanciamento.

Durante os espetáculos e exibição de filmes “não devem existir intervalos durante as sessões” e, no caso de tal não ser possível, “a duração do intervalo deve ser reduzida ao mínimo indispensável, recomendando-se aos espetadores que permaneçam sentados até ao reinício da sessão”.

Nas salas de espetáculos e teatros onde haja camarotes, estes “só podem ser ocupados por pessoas do mesmo agregado familiar ou coabitantes, quando tenham seis ou menos lugares”, e os que têm “lotação superior a seis lugares podem ser ocupados, aplicando-se as regras aplicáveis para os restantes lugares da sala”.

“Os lugares de galeria só poderão ser utilizados com lugares sentados”, sob as mesmas regras.

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Os artistas, equipas técnicas e restantes trabalhadores das salas de espetáculos, teatro e cinema devem “medir a temperatura à chegada ao edifício, sem registo dos resultados”, e as salas de ensaios e camarins devem ter gel desinfetante e toalhetes, assim como toalhas individuais.

Deve haver também “desinfeção de equipamentos técnicos, ferramentas e adereços antes da sua utilização”, e deve garantir-se que “os instrumentos, objetos e acessórios utilizados durante ensaios ou concertos não são partilhados”. “Sempre que possível”, deve ser feito “o arejamento natural das salas e camarins, quando aplicável”.

Todos os espetáculos têm de ter bilhete de ingresso, em função da lotação máxima, incluindo os espetáculos ao ar livre, mesmo que gratuitos.

Nos eventos culturais ao ar livre, “não é obrigatório o uso de máscara” pelo público. O local onde decorrer o evento, como uma praça ou um parque, “tem de ter delimitações”e os lugares devem estar “previamente identificados”, por “cadeiras, marcação no chão ou outros elementos fixos”, cumprindo um distanciamento mínimo de 1,5 metros, entre espetadores.

A reabertura de salas de espetáculos, teatros e cinemas, bem como a retoma de eventos culturais ao ar livre, está prevista na terceira fase do “Plano de Desconfinamento” do Governo.

As regras gerais de reabertura foram definidas pelo Ministério da Cultura “em diálogo com a Direção-Geral de Saúde (DGS)”.

De salientar que os organizadores de espetáculos e os titulares de salas têm ainda de “sensibilizar o público” para “o cumprimento das regras da lavagem correta das mãos, etiqueta respiratória” e outras medidas de higiene definidas pela Direção-Geral de Saúde.

Na foto: Coliseu Porto Ageas

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