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Teatro: Um clássico do teatro espanhol para ver em Matosinhos

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Com o festival Dias da Dança quase a terminar, o teatro está, por isso, de regresso a Matosinhos e ao Constantino Nery. A 20 de maio chega da Galiza um clássico do teatro espanhol, “A Cabeça do Dragão”, de Ramón María del Valle-Inclán, com encenação de outro nome icónico do teatro galego, Quico Cadaval.

“A Cabeça do Dragão” conta, segundo comunicado da autarquia, “a história do príncipe Verdemar e do seu recontro com o animal mítico, aproveitado por um bandido da floresta para reclamar a mão da habitual princesa”.
Astuciosamente manipulado pelo autor, o consabido conto ganha uma dimensão que se cruza com elementos atuais, a crítica social, as brincadeiras políticas e os anacronismos, afastando-se da tradição e do público mais infantil.
Na versão de Quico Cadaval, que também participa como ator, “A Cabeça do Dragão” move-se, aliás, entre a magnética influência do Japão e a tradição burlesca da farsa europeia, com influências do cinema, da BD e das estéticas da pop oriental.
Esta primeira versão do clássico na língua galega (Valle-Inclán não permitiu representações neste idioma, mas a sua obra passou em 2017 a ser de domínio público, tornando possível a respetiva adaptação) conta com espaço cénico e iluminação da autoria de Baltasar Patiño, uma referência incontornável do teatro espanhol. Em palco, para além de Cadaval, estarão mais sete atores e atrizes: Ana Sanmartin, Víctor Mosqueira, Iván Marcos, Patricia Vázquez, Josito Porto, Yelena Molina e Marcos Orsi.
“A Cabeça do Dragão” teve estreia absoluta na Galiza no mês de março, no Teatro Principal de Santiago de Compostela, estando a efetuar desde então uma digressão por várias cidades galegas.

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