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Teatro São João será espaço-âncora do MEXE 2015

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O evento manterá, contudo, a sua ligação ao espaço público, segundo reconheceram os organizadores.

O festival de arte comunitária MEXE, que arranca amanhã, prolongando-se até domingo, vai chegar pela primeira vez ao Teatro Nacional São João (TNSJ), ainda que continue a ser um evento centrado no espaço público.
“Nesta terceira edição, o festival continua a ter uma vocação claríssima para o espaço público. Pela primeira vez, temos um equipamento da cidade que serve de equipamento-âncora do festival”, explicou o diretor artístico da iniciativa, Hugo Cruz, realçando que a programação combina música, teatro e dança. A agenda do certame integra, por exemplo, o Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias com 65 participações, numa parceria entre o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Évora, a Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo e a organizadora do festival, a PELE. Segundo reconheceu o responsável, este ano, o festival “mexe com a nossa ideia de multiculturalidade numa Europa profundamente dividida”, confrontando-se com “a necessidade urgente de reflexão sobre as práticas artísticas comunitárias no contexto espaço-tempo que vivemos”.
O arranque do MEXE será feito no TNSJ com a estreia do documentário “Cidadãos de Corpo Inteiro”, sobre a criação da peça “Mapa – O Jogo da Cartografia”, com base no “trabalho desenvolvido e consolidado no Porto, pela PELE, nos últimos sete anos e que se reflete na criação e continuidade de Grupos de Teatro Comunitário (Grupo AGE, Grupo Auroras – Lagarteiro, Grupo de Teatro Comunitário EmComum – Lordelo do Ouro, Grupo de Teatro Comunitário da Vitória – Centro Histórico e Grupo de Teatro de Surdos do Porto)”.

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